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Nas asas do desconhecido

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Olá, viva, bom dia,
Mais uma semana. Março dentro. Assim vamos nós nesta correria desenfreada a fugir de não sei o quê e a procurar quiçá pelo que esteja mais à “mão “.
Espero-vos bem e, acima de tudo, com muita saúde.

Vivemos um tempo com desfechos que quase não conseguimos acompanhar, tal a celeridade de certas situações que nos assolam diariamente. Tanta preocupação. Tanto para questionar e tão pouco a ser resolvido.
A guerra desnecessária de “Putin”. O resto do mundo a espreitar para o globo deste lunático e quase nada fez ou faz. Já dizia a minha querida mãe – “De promessas está o mundo cheio “.

Países a tentarem encontrar meios para resolver a situação complexa que nos envolve a todos. Sim, não se iluda, esta guerra ir-nos-á afetar a todos. Aliás, já o está a fazer.

Agora vamos colocar um pouco de “sal na ferida” e questionar – o que vai o mundo fazer a tantos refugiados?
Sim, as questões humanitárias sobrepõem-se acima de tudo e a qualquer outra questão, mas pergunto eu – se os homens de idade compreendida entre os 18 e os 60 anos são “obrigados” a ficar e a lutar pela pátria, a quem estamos nós a dar refúgio? A meias famílias? Que presente do nosso Premier, para além de uma reeleição a 2 de junho próximo, quando “brada aos céus“ e diz: “vamos oferecer trabalho e condições a estes refugiados da Ucrânia “. Grande país. Então quem vai tratar das crianças e dos idosos? Porque são eles que vêm em busca de refúgio, pela mão das mães. A “mão de obra“ preciosa fica atrás. Famílias divididas. Destruídas. Quem sabe se algum dia e quando se voltam a reunir. Deus queira que sim, para minimizar esta tragédia inútil.
Quem é que não está a ver a “Big picture”?

Claro que devemos atender a esta crise politico-humanitária. Nunca, jamais, se colocaria outra hipótese, numa altura em que mais de dois milhões já fugiram da sua terra natal, com muito pouco mais do que uma roupeta nas costas. Mas e os cidadãos de cor que vivem na Ucrânia. Esta espinha está-me atravessada. Guerra branca? Refúgio humanitário? Não seria de muito melhor gosto e passível de aceitação, se em tempo de guerra não se selecionasse e ajudássemos todos e qualquer um? Todos os que estão desesperados. Mas não. Demora-se a “limpar as armas” porque a cada segundo se desperdiça tempo com tanta bajulice. São vidas que estão em risco. Ajudar sim. Mas já que Portugal, Canadá e todo o mundo solitário se está a predispor para tal, que o façam na íntegra e não selecionem quem tem direito a uma segunda oportunidade.

Vamos aguardar por dias melhores. “Melhores tempos e melhores ventos “.
Mais não digo. E o que é e vale sempre o que vale.

Fiquem bem e atentos.
Até já,
Cristina

Cristina Da Costa/MS

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