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O estado da mente, reflexão

 

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Olá, viva. Como estão?

Mais uma sexta-feira outubro a deixar “cair“ a folha, literalmente, e nós cá vamos. Graças a Deus, que não venha pior. E como está, realmente, caro leitor? Anda a lidar bem com todas estas mudanças que se nos apresentam a cada dia? Por vezes há que refletir e realizar que temos de desanuviar e levar menos carga nos ombros (pois… faz o que eu digo, não faças o que eu faço, falando de mim). Pois é. Andamos com uma sobrecarga de tudo um pouco. Família. Saúde. Despesas. Trabalho. Enfim. Um vira-vira de tudo um pouco e vamos descurando de nós. Verdade. Esta semana o jornal Milénio debruça-se sobre o estado da nossa sociedade em termos de saúde mental e como esta área da saúde está a ser afetada sobretudo durante e pós pandemia. Então, vamos lá tentar perceber mais ou menos como nos encontramos. Sem julgar nem ser julgado.

Começando pela adolescência e os primeiros anos da vida adulta são uma época da vida em que ocorrem muitas mudanças, por exemplo, mudar de escola, sair de casa e começar a universidade ou um novo emprego. Para muitos, estes são tempos emocionantes. Eles também podem ser momentos de stress e apreensão, no entanto. Em alguns casos, se não forem reconhecidos e gerenciados, esses sentimentos podem levar a um estado de doença mental.

Durante esta pandemia o uso mais frequente dos computadores e das redes sociais não veio de todo, ou em nada, ajudar.

Não sabia eu também até começar a pesquisar que, em média, cerca de metade de todas as doenças mentais começa por volta dos 14 anos, mas a maioria dos casos não é detetada, nem tratada. Por entre os adolescentes, a depressão é a terceira causa principal. O suicídio é a segunda principal causa de morte, entre os jovens de 15 a 29 anos.

É porque é que a pandemia afetou a população mundial, principalmente, a mais jovem?

Entraram em pânico com medo de ficarem doentes e morrerem; também sentiram grande preocupação em obter, remédios ou suprimentos pessoais; e ainda o medo de perderem a fonte de rendimento; emprego, etc.
A alteração dos padrões do sono, e da concentração nas tarefas diárias, ou aparecimento de pensamentos menos positivos, também sentimentos de desespero, tédio, solidão e depressão devido ao isolamento, até alguma raiva, frustração ou irritabilidade pela perda de autonomia e liberdade pessoal, tudo isto são sinais de alerta.
E, quanto a mim, o principal fator de desequilíbrio mental entre os adolescentes é o medo de serem socialmente excluídos ou estigmatizados por terem ficado doentes.

Este tema é sério e não se deve descurar.

Passo a citar alguns dos principais transtornos mentais: depressão; transtorno afetivo bipolar; esquizofrenia; demência, distúrbios de desenvolvimento.

O Dia Mundial de Saúde Mental celebra-se a 10 de outubro e cada vez mais as pessoas estão a ficar cientes de que é um tema real, não só uma outra invenção científica.

Durante a pandemia apercebi-me de que a incerteza de tudo o que nos rodeava, o desconhecido me causava bastante medo, pânico e, inclusive, consultei uma médica sobre o tema. Fui diagnosticada com ansiedade da qual nunca pensei vir a padecer. Ou melhor, já cá estava ao longo de toda uma vida, embora camuflada. Tentando eu ser supermulher e acartar com todas as situações, sem nunca pedir ajuda. Esses tempos estão a tomar outros rumos. Cada vez peço menos ajuda. Não obstante tento cuidar mais de mim. De dentro para fora e ser mais minha amiga. Cuidar da alma, cuidar-me física e, principalmente, mentalmente.

É o que é e vai ser valer o que vale. Fiquem bem e cuidem bem de vós.
Até já e bom fim de semana.

Cristina Da Costa/MS

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