Ambiente

Irresponsabilidade Ambiental Mundial

Terra Viva

 

Vamos num comboio insano, destravado, e acelerando rumo ao apocalipse ambiental.
As emissões de Dióxido de Carbono em 2022 foram de 36 biliões e 800 mil milhões de toneladas, as mais altas registadas desde que se começou a medir em 1900.

Nunca foi produzido tanto lixo por ano como atualmente, aproximadamente 2 mil milhões e 120 milhões de toneladas.

A temperatura média global neste ano de 2023 foi a mais elevada desde que há medições. O consumo de petróleo em 2019 foi de 4 mil milhões e 441 milhões de toneladas, o mais elevado de sempre, apesar de ter baixado em 2020 e 2021, em 2022 volta a subir para o terceiro valor mais elevado de sempre, sendo de 4 mil milhões e 395 milhões de toneladas.

As catástrofes ambientais têm sido de uma devastação ímpar, como foi o caso da recente tempestade de nome Daniel que atingiu a Líbia provocando mais de 11 mil mortes, confirmadas até ao momento, número que deverá ainda subir à medida que se forem descobrindo mais corpos, como tem acontecido diariamente.

A extinção de espécies nos últimos anos tem sido quase exponencial, se em 1975 se calculava que desapareciam cerca de 10 mil espécies anualmente, em 2010 calcula-se que tenham desaparecido cerca 50 mil, e os números apesar de não serem consensuais, demostram no entanto a clara tendência de aumento de extinções.

Utilizando imagens de satélite da NASA, entre 2000 e 2009, um grupo internacional de cientistas calculou que se perderam 267 biliões de toneladas de gelo glaciar, isto excluindo a Gronelândia e a Antártida.

Não, não sou um catastrofista, e não, também não recolho informação em sites de teorias da conspiração ou do género de tabloides sensacionalistas, os números que vos apresento, são retirados do site das Nações Unidas, World Wild Fund, publicações de revistas científicas, jornais credíveis e outros congéneres.

Estando os líderes mundiais reunidos na Assembleia Geral das Nações Unidas, seria de esperar que as palavras de preocupação passassem depressa a ações drásticas e concretas, mas… pelo visto, continua-se a empurrar o problema para a frente, existem muitas palavras bonitas, porém a ação tarda.

O resultado para a nossa civilização, são guerras, doenças, e migrações de milhões de humanos, todos fugindo de vidas miseráveis de fome, de sede e de insegurança.

Salvar o planeta e a nossa espécie depende de todos nós, porém, quem tem poder tem uma responsabilidade acrescida. A determinação de regras, a inversão da insanidade produtiva e consumista está dependente da vontade, do bom-senso, da inteligência e da ação dos líderes políticos. Que sejamos realmente Sapiens Sapiens!

Paulo Gil Cardoso/MS

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