Depois do sol vem a peneira

Olá bom dia, feliz Ano Novo.
A primeira semana de 2022 entrou de rompante e cá estamos.
Espero-vos bem. Com saúde e vontade de desafiar o que quer que seja que nos aguarde. Com ânimo leve e coração cheio de esperança para superar o que quer que nos apareça pela frente.
O que esperar? Governos em desgoverno, países a re-confinar. Casos em ordem crescente. ICU ‘S a ficarem repletas de pacientes. Meu Deus, que tormenta. Mas não obstante, e segundo nos diz a história, as pandemias precedentes tiveram por norma uma duração de dois anos. Já ultrapassámos esse registo e estamos no auge, como no início. A variante Ómicron que muito mais contagia e menos mazelas deixa, pelo menos nas pessoas vacinadas, está a deixar a sua marca. Já temos outra nova variante em França proveniente do Congo.
As teorias dos especialistas baralham-nos – uns dizem que estamos próximo de ver a pandemia transformar-se numa endemia – quase como se a Covid 19 se transformasse numa espécie de gripe com a qual teremos que viver o resto das nossas vidas. Mas outros garantem que estamos ainda muito longe disso. Que mais variantes podem surgir e que ninguém sabe até que ponto serão igualmente transmissíveis, mas mais mortíferas. E nós ficamos assim com a cabeça à roda. Sem saber muito bem o que pensar e no que acreditar. Olhem… cá estamos. Por vezes dou por mim a perguntar a mim mesma – será isto tudo o início de algum fim?
Bem, depois da tormenta chega a calma. Certo?
A ver… Andamos numa exaustão mental. Cansados de mais do mesmo. De tapar o sol com a peneira, de ter ânimo, mas há que prevalecer. Desistir não é opção.
De política não vou falar. Não me apetece. Não tenho cabeça para mais ordem, nem desordem.
Viver com receio, mas nunca em pânico.
É o que é e vale o que vale.
Fiquem bem. Mantenham a calma e a fé.
Até já,
Cristina Da Costa/MS
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