Ambiente

É Urgente Educar

Terra Viva

 

mãos Terra

 

Teve início na quinta-feira (30)a COP28 (Conferência das Partes), Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.

A educação e conhecimento ambientais são condições absolutas para salvar a Terra, porém os destaques desta cimeira mundial terão focos noutros assuntos, que não são de menor importância. A conferência tratará de assuntos considerados de extrema urgência em detrimento daqueles que são de efeitos a mais longo prazo. O momento de desregulação climática assim o impõe. A mobilização da humanidade, para o maior problema que esta espécie jamais enfrentou, continua difícil. A resistência à mudança do modelo económico global é imenso, e as ações de redução de impactos são ínfimas ou inexistentes nas indústrias de grande escala.

Por alguma razão o primeiro dos 6 pilares essenciais à mudança. designados pelas Nações Unidas como A.C.E. (Action for Climate Empowerment), é a Educação.

Paralelamente às ações imediatas de combate às alterações climáticas não podemos esquecer o longo prazo e a base da melhoria do comportamento humano que é: o conhecimento.

As campanhas de desinformação, teorias da conspiração, deduções irracionais, desacreditação da comunidade científica, etc., só singram no solo fértil da ignorância. A grande maioria dos humanos tem analfabetismo ambiental. Desconhecem o intricado puzzle do mega ecossistema que é o planeta. Têm falta de conhecimentos básicos acerca das espécies que habitam connosco nesta esfera azul. Como escrevi num poema: “Acaricio a pétala e destruo a floresta”. Gostamos de animais de companhia exóticos e desprezamos aqueles que vivem nos nossos jardins, matamos aranhões e compramos inseticidas para eliminar moscas e mosquitos, matamos Louva-a-Deus porque julgamos que nos comem as plantas da horta, acabamos com caracóis e lesmas e depois queixamo-nos que cada vez há menos pirilampos (pois são estes que se alimentam desses viscosos animais). Mudamos cursos a rios para produção agrícola e secamos mares e matamos todo o peixe que lá existe como foi o caso do Mar de Aral. Na Europa consumimos alhos chineses que para chegarem às prateleiras dos supermercados provocam uma imensa pegada ecológica só pelo seu transporte.

Acordemos irmãos, eduquemos, e divulguemos conhecimento. Demoraremos várias gerações, provavelmente centenas de anos, mas não existe outro caminho, educar, educar, educar. A educação e conhecimento ambientais são condições absolutas para salvar a Terra!

Paulo Gil Cardoso/MS

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