Ambiente

Quantas espécies existem na Terra?

Terra Viva

 

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Estima-se que existam pelo menos 8,7 milhões de espécies de seres vivos no nosso planeta.

O conhecimento que temos das espécies de seres vivos na Terra é de cerca de 1 750 000, repartindo-se por: 1 272 000 de animais invertebrados, 270 000 plantas, 80 000 protistas (algas, protozoários, etc.), 72 000 fungos, 52 000 animais vertebrados, 4 000 bactérias. Significa que eventualmente conhecemos apenas um pouco mais de 20% de todas as espécies no mundo.

O número de tipos de organismos vivos identificados cresce diariamente, veja-se o caso das duas novas espécies de moscas recentemente descobertas na Carrapateira, Algarve. Estas mosquinhas não têm mais que 2mm e ainda se desconhece a sua origem. Os cientistas portugueses Jorge Almeida e Rui Andrade publicaram a sua descoberta já em 2011, mas só agora existe confirmação por parte de outros cientistas dessa mesma descoberta.

atizadas de empidi-deicus carrapateira e empidi-deicus inesae, a primeira apresenta uma coloração preta na parte superior do tórax, em forma de triângulo, e a segunda é amarelada na cabeça e no tórax.

Milhares de novas espécies são descobertas anualmente, no entanto, devido às alterações provocadas nos ecossistemas do planeta pela espécie humana, calcula-se que entre 0,01% e 0,1% de todas as espécies são extintas por ano. As estimativas apontam para uma taxa de extinção entre 1 000 a 10 000 vezes acima da taxa de extinção natural.

Considerando a hipótese de existirem 8,7 milhões de espécies, significa que 800 a 8 000 espécies diferentes desaparecem anualmente.

É esta a realidade de destruição causada pela espécie humana. Durante muitos anos este impacto foi perpetrado inadvertidamente, porém, desde a década de 1960 que a comunidade científica tem alertado e explicado o impacto das ações irresponsáveis do Homem. Há mais de 60 anos que ambientalistas e cientistas alertam para a grande extinção em massa provocada pelos nossos atuais modelos civilizacionais. Muito tem sido feito nos últimos anos, as consciências começam a despertar, um pouco tarde talvez, muitos acreditamos estarmos ainda a tempo de evitar o total colapso da vida na Terra, leram bem… o total colapso… Porque a desregulação climática que já presenciamos, continuará a piorar, e muito, nos próximos anos e décadas. Se a nossa poluição pudesse ser zero, assim de repente… as alterações climáticas e o aquecimento global não parariam de aumentar pelo menos durante um século. Já não se trata só de evitar um médio desastre, atualmente deveremos conformarmo-nos com os impactos que aí vêm, e trabalhar afincadamente para evitar o desastre absoluto e o fim da vida na Terra tal a conhecemos.

Todos desejamos que os nossos netos possam desfrutar da natureza com respeito e admiração, do que é que estamos à espera para lhes garantir um futuro viável?

Paulo Gil Cardoso/MS

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