Quem tem a minha gratidão?
Bom dia, caro leitor/a,
Mais um Natal à porta. Assim estamos. Mas já que assim é que seja de paz e prosperidade, com saúde e bem-estar.
Que este Natal seja também de amabilidade para com os seus e para com o próximo.
Que não deixe a loucura do mundo atual levar o melhor de si.
E já que estamos a falar de loucura global, recordamos também os “heróis” que deixam as famílias para prestar serviços aos demais. Falo-vos dos médicos e enfermeiros de plantão nos hospitais, dos bombeiros sempre alerta. Dos polícias que patrulham as estradas e cidades tentando manter a ordem.
Não vamos esquecer das pessoas que nos recolhem o lixo e mantêm a cidade viva em tempo de festa. Não será Natal para todos? Nem por isso o mundo não para, mas já que assim é há que, pelo menos, respeitar. Se tiver de se cruzar com algum destes heróis, ao menos dirija-lhes uma palavra gentil. Gostariam eles também de poder estar com suas famílias.
Falando agora de gratidão e numa nota bem pessoal: Quem tem a minha Gratidão?
Quem partilha das mesmas ideias do bem. Quem está lá quando se bate, nem que seja ligeiramente, à porta. Quem atende o telefonema para escutar um desabafo. Quem chega fisicamente a lugares onde eu não posso, devido à distância. Quem escuta sem julgar. Porque telhados de vidro todos nós temos. Porquê atirar pedras? Quem bem trata os idosos, crianças ou animais. Esses sim. Têm a minha gratidão.
Com este pensamento louvo as pessoas que não se deixam invadir pelo egoísmo e colocam as necessidades alheias acima das suas próprias necessidades. “Fazer o bem sem olhar a quem” já lá diz o ditado.
Natal com sabor a azevinho. E cheiro a eucalipto. Natal de todos nós, que é vivido da forma como cada um e cada qual pode e deseja. Não há forma certa ou errada de ser ou estar neste ou em qualquer Natal. A única forma é a de respeitar os demais. Viver mais em harmonia e menos em desdém. Quem assim pratica o bem, sim tem a minha gratidão.
A todos umas boas festas, com calma e contenção. Não estamos em tempo de extremos, nem extravagâncias. Faça uma ou várias boas ações, pratique o bem. Pelo menos pratique palavras bonitas ao invés de amargas.
É o que é e vale o que vale…
Até já e tudo de bom,
Cristina DaCosta/MS
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