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Os tiks e os toks das nossas vidas

 

 

Bom dia!
Olá, olá, como estão? Espero que bem.

Abril dentro e, pronto, é o que é, pelo menos temos a primavera à porta… menos mal.
Bem, como é que você contabiliza as suas redes sociais? Dedica-lhes imenso tempo? Não passa sem? Pois, é mais por aí. Por exemplo, não fumar, não consumir produtos nocivos a nossa saúde (estupefacientes), beber em moderação, etc., todos sabemos o que nos faz mal. Mas no que toca às redes sociais, aí sim já chega o vício.
Facebook, Twitter ou X ou lá o que lhe chamam, e o TikTok (que confesso nem sei utilizar, nem quero aprender) passam-me completamente ao lado, mas confesso que me sinto bem a navegar no Instagram. Bem, tudo isto para vos dizer que são lançados alarmes a algumas redes sociais que são muito mais do que realmente aparentam.

O Milénio desta semana debruça-se sobre uma das mais alarmantes: o TikTok. O que é, de onde vem e ao que vem? Vamos lá tentar, juntos, perceber.

O TikTok é uma rede social que permite a partilha de vídeos, desde os 15 segundos aos 3 minutos de duração, mas que oferece amplos recursos para editá-los. É possível incluir filtros, legendas, trilha sonora, gifs, fazer cortes e usar a criatividade.

Como no Instagram e no Twitter, também é permitido seguir o perfil de outras pessoas e interagir, desfrutando assim das publicações, fazendo comentários e inclusive partilhar pelo WhatsApp.
O TikTok cresceu graças ao seu apelo para a viralização. Os usuários fazem desafios, reproduzem coreografias, imitam pessoas famosas, fazem sátiras que instigam o usuário a querer participar da brincadeira — o que atrai muito o público jovem.

Reproduzir e partilhar vídeos é parte fundamental do jogo.

E sabe onde foi criado o TikTok? Bem, surgiu em 2014, com o nome de Musical.ly.
Foi desenvolvido por uma empresa chinesa, sendo um aplicativo para as pessoas postarem vídeos copiando músicas.

Em 2017, a empresa foi comprada pela conterrânea ByteDance, que na época tinha um aplicativo parecido, com o nome de Douyin. Nasceu assim do aplicativo Musical, o TikTok, para ser difundido internacionalmente, enquanto Douyin continuou a circular entre os chineses.

Em 2019, a app do TikTok foi descarregada 750 milhões de vezes. Quase um terço da população da Índia — principal mercado do aplicativo — e dos EUA usa o TikTok.

E será o TikTok seguro para crianças?

O TikTok é uma rede social jovem, para usuários com 13 anos ou mais. 66% dos usuários gerais do TikTok têm menos de 30 anos. Entre os usuários ativos mensais, 60% têm entre 16 e 24 anos. Logo, são crianças e jovens produzindo e consumindo a maior parte dos conteúdos publicados na plataforma. Há exceções. Conheço pessoas de 50+, 60+, completamente pasmadas com esta app.

E quem é a concorrência?

O YouTube já possui seu recurso de concorrência com o TikTok, criando um espaço para a produção e a publicação de vídeos curtos, chamando-lhes YouTube Shorts.

O Instagram criou os reels que oferecem a publicação de short videos na plataforma.

E assim vamos estando. As redes sociais como fator dominante das nossas vidas e, não se iluda, cada vez mais adultos e seniores se “apaixonam” por este modus operandi. Nasceram os “influencers”, que ganham milhões por divulgarem pessoas e produtos e por terem mega números de seguidores. O perigoso são as influências que estas plataformas criam, por vezes os chamados “desafios da morte” onde os jovens são instigados a completar certos desafios dos quais já tem acontecido, não saiem com vida.

Tudo com moderação. É complicado a nível virtual. Mais complicado ainda com a inserção da Inteligência Artificial cada vez mais em voga. Algo que, por vezes, não facilita a separação da realidade, do mundo imaginário.

É o que é e vai valer sempre o que vale. Não deixem de assistir ao Roundtable as 6 horas de Toronto com Vince Nigro e convidados nas lides de “A falar e que a gente se entende “.

Fiquem bem e até já,
Cristina

Cristina DaCosta/MS

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