O jogo dos milhões
Cá estamos. Abril dentro e daqui a pouco a chegar ao Natal.
Bem, esta semana e em cima da mesa está o custo do Mundial 2026 que será partilhado pelo Canadá, USA e México.
À partida, já começámos com desvantagem. Primeiro porque o México e os Estados Unidos têm outra cultura de futebol que não necessariamente existe entre nós, isto é, Canadá, depois porque devemos de ser nós a pagar pelas aventuras do nosso ex-presidente da Câmara de Toronto, John Tory. Ele que se (nos) propôs a esta aventura.
Onde se vão alojar os adeptos, se já há uma grave crive de lugares em hotéis na cidade? Crise também derivada a ceder muitos hotéis aos refugiados que, desde que chegaram, nunca mais tomaram rumo e seguiram outro caminho?
Agora, vamos ter 6 jogos (cinco na fase de grupos e um nos 32 avos), do torneio. A sério? $380 milhões de dólares pelo menos (pois não vá o diabo tecê-las e o budget voltar a aumentar…)?
Perguntei a quem sabe melhor do que eu sobre esta matéria: dizia eu: porque não se cancelam os jogos? A resposta educada foi a seguinte: se fosse cancelado, a fasquia vai custar ainda mais.
E quem paga a fatura?
Nós, cidadãos comuns. Nós contribuintes. Nós Zé Povinho, que andamos sempre num balão insuflado pelos nossos governantes.
E tem Toronto pachorra para esta logística?
É o que é e vai valer sempre o que vale.
Leia as páginas do Milénio desta semana, onde este tema vai der debatido até à última gota.
Como já lá diz o velho ditado, vamos ficar “Com um olho no burro e dois no cigano”.
Bem. Fiquem bem e até já,
Cristina DaCosta/MS
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