De olho não sei bem em quê…
Bom dia Ano Novo,
Fora com o ano velho. Assim estamos. E a caminhar hirtos e serenos ou, pelo menos, tentando. Rumo a não sei onde e de olho em nem sei bem no quê…
Como está?
Bom ano e desejo-lhe tudo do melhor que a vida tem para lhe oferecer. Sempre com respeito e humildade. Não consigo sentir rancor, nem mesmo das cobras venenosas que trocam de pele a cada ano que passa. Não está em mim ser má.
Bem, adelante… pedem-nos na redação do jornal Milénio para tentarmos fazer uma “previsão” de 2024. Ano fresquinho, acabado de sair do forno e da forma. Ainda meio desajeitado, mas com um pé ante o outro lá vamos, rumo ao desconhecido. Não é isso que fazemos ano após ano?
Que previsão possível posso eu fazer?
Esperar por menos turbulência? Menos guerra. E menos injustiça? Sim, são esses os meus votos. Que os egos dos líderes mundiais baixem os níveis da ganância. Esperar e desejar são verbos da nossa vasta gramática que são apenas isso. Verbos.
Vamos tentar enveredar por caminhos menos “tumultuosos“, mas já é bem sabido que por muitos planos que possamos nós fazer, a vida acontece e essa sim é que nos dita o rumo a tomar. Estou por tudo. Pé ante pé. Um dia de cada vez. Obstáculos. Desilusões. Umas mais densas do que outras, mas, tudo faz parte. A serenidade é maçadora. Não nos proporciona alternativas. Estagna-nos. Deixa-nos incoerentes. Enfim. A ver, 2024. Ano de muito, tanto, pouco ou nada. A ver.
Falamos mais tarde. Fiquem bem e “tanti auguri” como dizem os nossos fratellis italianos.
Até já,
Cristina DaCosta/MS
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