Canadá. País das maravilhas…

Olá, muito bom dia,
Boa sexta-feira, a 2 de fevereiro, e cá vamos nós a deslizar com o tempo. O primeiro mês já com a folhinha fora do calendário.

Por estas bandas continuam a chegar as notícias de um governo que cada vez nos dá menos de tudo e nos tira muito de nada. É o que é e vale o que vale.

Sendo o Canadá (ou melhor, já lá vai o tempo em que foi) um país onde tudo ou quase tudo era maravilhoso, o mundo exterior “cobiça-nos”. Querem cá viver. Querem cá investir, vir para cá com vistos de estudante, quiçá com o intento de não mais voltar ao país de origem. Mas e o que fazer aos que já cá vivem?

Efetivamente, o dinheiro compra quase tudo. Quase. E os estudantes de cá que até tem boas notas e se esforçam imenso para ingressar na sua universidade de sonho, nem sempre tem essa sorte. O Governo Federal canadiano tem ou teve até há bem pouco tempo o “Dom” de facilitar a entrada a esses mesmos estudantes. Uns porque têm pais ricos, outros porque alegam que não estão seguros nos seus países. Enfim, seja como for, as cadeiras não chegam para todos. E há que escolher. Dar oportunidade ao que está cá dentro ou “importar talento”.
Com pressões políticas em cima da mesa referentes a este tema, o Canadá anunciou, dia 22 de janeiro último que vai limitar, por dois anos, a emissão de autorizações de entrada no país a estudantes estrangeiros. O país também afirmou que vai deixar de conceder autorizações de trabalho a alguns estudantes de pós-graduação. As medidas são uma tentativa de conter um número recorde de recém-chegados que agravam uma crise imobiliária no país. A expetativa é de que a restrição resulte em aproximadamente 360 mil autorizações de vistos para estudantes internacionais aprovadas em 2024 – uma redução de 35% em relação ao ano passado.

A ver no que isto vai dar… se é apenas mais um trunfo na manga para iludir os demais.

Fiquem bem e até já,
Cristina

Cristina DaCosta/MS