Esse texto é apenas um lembrete

Olhando pela janela lateral do escritório em que me encontro, vejo a chuva cair devagar. Gota por gota, pesada e estalada no chão. O tempo para um pouquinho pra mim, que tenho feito mil e uma coisas nas últimas horas.

Paro e respiro, penso em algo que possa me inspirar e gerar insights para poder escrever algo que preste.

Respiro mais um pouco, medito… e a resposta aparece exatamente nessa cena que descrevi: parar para respirar, oxigenar o cérebro, gerar ideias, tomar boas decisões, ou simplesmente apenas parar para respirar de verdade, afinal de contas, com a vida agitada ou até mesmo por falta de percepção, simplesmente não respiramos. Acontece aquela inspiração e expiração curta e automática, terrível!

Parar para observar o movimento das coisas, a vida acontecendo, a chuva caindo é algo que faz parte do ser humano e ao deixar de fazer essa simples contemplação, aparecem as doenças que acometem quase toda a população: depressão e ansiedade. Tem um livro muito interessante do polêmico e controverso, Osho, em que o título é “Meditação para pessoas ocupadas”, e ele dá dicas variadas de como você pode meditar mesmo diante dessa vida louca e cheia de estímulos. Fica, inclusive, a dica de leitura por aqui.

O que eu gostaria de deixar como algo para refletirmos, é justamente essa parada necessária para nos encher de combustível e continuar esse trajeto que nos exige tanto.

Por isso, se estiver num momento de muita agitação, pensamentos intensos ou simplesmente uma sensação de falta de energia, inspire profundamente, expire, oxigene seu cerébro e olhe a natureza, olhe o seu movimento, a sua beleza, observe como ela é perfeita e como há a necessidade de nos integrarmos novamente ao movimento dessa força tão poderosa. Se conecte com a nossa essência animal e simplesmente respire.

Esse texto é apenas um lembrete; pra mim e pra você também.

Adriana Marques/MS