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Afrofest: Oh, minha querida Mama África!

afrofest - milenio stadium

 

Regressou a Toronto o AfroFest para a edição número 34. O maior festival de música africana, gratuito, da América do Norte, agora realizado anualmente no Woodbine Park, voltou depois de dois anos parado devido à pandemia mundial.

O principal festival cultural africano no Canadá retornou para mostrar a beleza e a diversidade do continente africano e suas formas de arte. O Afrofest acende o espírito da cultura africana e sua herança na cidade de Toronto, uma das cidades com maior diversidade cultural do mundo.

O evento busca compartilhar as expressões ricas e diversificadas da música e cultura africanas num ambiente de festival comunitário inclusivo, vibrante, colorido e positivo. Através do Afrofest, um público diversificado celebra a energia abundante da música africana, num esforço para cultivar o espírito comunitário e melhorar a compreensão e a apreciação dos diversos povos e suas raízes do continente berço da humanidade.

De 8 a 10 de julho, o festival apresentou um programa repleto de artistas locais e de origem africana vindos de várias partes do mundo, que deram espetáculo nos dois palcos do evento. Nestes três dias de festa, o evento ofereceu ainda a oportunidade de descobrir exibições de moda, gastronomia e artesanato. Os sons dos tambores do continente berço também estiveram presentes e houve ainda a oportunidade para muitas pessoas mostrarem o seu talento, dançando ao som dos ritmos africanos.

 

milenio stadium - afrofest (1)

 

Alguns participantes conversaram com a nossa equipa. O angolano Hady Major descreveu o Afrofest como “a comemoração de várias tradições africanas, fraternidade e a exposição da cultura africana no Canadá”. O conhecido Dj zimbabuano Tk Smooth disse que “este momento representa nosso maravilhoso continente. Um momento de festa e partilha de culturas”. Do Gana, Julz, o proprietário de um pequeno negócio no local, conta que “é uma oportunidade de mostrar o que nós temos de melhor. O Afrofest é a minha casa. O Afrofest sou eu”. Encontrámos ainda Asina Badru e a sua família. Natural do Quénia, Asina quis mostrar ao filho, já nascido no Canadá, um pouco das suas origens: “é uma celebração da diáspora africana. Um encontro das raízes do nosso povo, onde o nosso orgulho fala mais alto”.

O festival também atraiu canadianos, como é o caso de Lisa: “é uma das muitas formas de conhecer a cultura, hábitos e costumes das comunidades africanas que, por sinal, fazem parte da diversidade cultural do Canadá”.
Mais do que um evento, este foi um espaço familiar onde várias gerações se reuniram por uma causa única: celebrar o mosaico cultural africano e a sua herança em Toronto.

Francisco Pegado/MS

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