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Enfermeiros unem forças e marcam greve de cinco dias

As cinco estruturas sindicais de enfermeiros convocaram uma greve de cinco dias para o final de abril e maio pela revisão da tabela salarial e a criação de uma convenção coletiva de trabalho. A paralisação abrange os setores público, privado e social no continente e ilhas, à exceção dos IPO.

Esta será a primeira paralisação no Governo da AD (Aliança Democrática) precisamente para exigir ao novo ciclo político que “este ano a situação da precariedade e da valorização económica dos enfermeiros tem de ser resolvida”, afirmou Gorete Pimentel, presidente Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos (SITEU), esta sexta-feira, em conferência de imprensa conjunta dos cinco sindicatos do setor, na sede da Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins (FESAP), em Lisboa. Os profissionais exigem a revisão da tabela salarial nas várias categorias e da carreira, a contratação de mais profissionais e uma negociação de convenções coletivas de trabalho com os outros setores da saúde que, na prática, solucionaria o conjunto reivindicativo dos enfermeiros.

“Esta é uma luta que vai continuar a ser estabelecida e que tem de ter continuidade”, sublinhou Carlos Ramalho, presidente do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR). Na conferência, os presidentes do SINDEPOR,  Sindicato dos Enfermeiros (SE),  Sindicato Nacional dos Enfermeiros (SNE),  Sindicato Independente Profissionais Enfermagem (SIPEnf) e do SITEU confirmaram que se irá manter o pré-aviso para os cinco dias de paralisação, e avisaram não arredar pé até verem um procolo negocial concreto.

O primeiro dia de greve está marcado para a região Norte, a 26 de abril, última sexta-feira do mês. Nos Açores está agendada greve para o dia 29 de abril, e no dia a seguir, 30 de abril, na Madeira. Já no próximo mês, dia 2 de maio é a vez de pararem os profissionais da região centro e no dia 3 da região Sul. Haverá exceção para os enfermeiros dos Institutos Portugueses de Oncologia (IPO), em Lisboa, Porto e Coimbra, devido à natureza dos doentes.

O gabinete da nova ministra da Saúde, Ana Paula Martins, já fez saber às estruturas sindicais, quinta-feira à noite, que faz intenções de ouvir enfermeiros. Durante a manhã desta sexta-feira, os cinco sindicatos também já reuniram com o setor privado, de que aguardam ainda hoje uma resposta. Sem avançar concretamente o que foi discutido, Emanuel Boieiro, presidente do SNE,  deixou claro que a linha dos aumentos salariais “é essencial” para existir diálogo.

Os sindicatos de enfermagem publicaram os pré-avisos de greve regional ainda quinta-feira para cinco dias de paralisação. O primeiro dia de greve na região Norte, a 26 de abril, última sexta-feira do mês. Nos Açores está agendada greve para o dia 29 de abril, e no dia a seguir, 30 de abril, na Madeira. Já no próximo mês, dia 2 de maio é a vez de pararem os profissionais da região centro e no dia 3 da região Sul. Haverá exceção para os enfermeiros dos Institutos Portugueses de Oncologia (IPO), em Lisboa, Porto e Coimbra, devido à natureza dos doentes.

Recentemente, em março, os cinco sindicatos uniram-se em compromisso pela enfermagem ao redigirem um memorando de entendimento com reivindicações conjuntas, entregue ao bastonário da Ordem dos Enfermeiros, ao Ministério da Saúde e ao presidente da República. Um sinal de força dos enfermeiros que querem negociar melhores condições de trabalho com o Governo.

JN/MS

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