Temas de Capa

Todo o cuidado é pouco

Podemos considerar o pior abanão na economia

Não tenho por hábito repetir temas em artigos de opinião, mas nesta altura e com tudo o que nos rodeia é sempre bom relembrar o mal que isto trouxe e o que possivelmente vem a caminho. E, mais importante, os cuidados a ter.

Quando se fala em “fiquem em casa” para muitos parece uma brincadeira e parece que aproveitam o encerramento das escolas e outras atividades para usufruir e andarem a passear pelas ruas como se tudo fosse normal. Valha-nos Deus meus amigos, será que o cérebro de certos humanos pára de vez em quando? Andamos a brincar às escondidas ou a tentar ajudar a que a transmissão do vírus seja menor (reduzir ao máximo)? Pense duas vezes antes de tomar algumas decisões pessoais, pense no perigo e, ao mesmo tempo, pense que está a ajudar-se a si próprio e aos outros. Pense nos que têm que trabalhar horas a fio para salvar vidas, ao fazer isso está a ajudar milhares de pessoas.

Na minha opinião o que pode vir a seguir será muito mau para a economia, mas neste momento que se lixe a economia e vamos salvar vidas. Vamos colocar uma barreira para evitar transmissões. Parece difícil e é tão fácil. Basta separarmo-nos, manter a distância solicitada pelos entendidos que são dois metros para evitar contacto com outros.

Os efeitos económicos podem ser drásticos, os primeiros indicadores oficiais conhecidos na China mostram quebras inéditas no consumo. Para o resto do mundo pode ser um sinal do que aí vem, numa altura em que o turismo pára e algumas das maiores empresas exportadoras deixam de funcionar à – isto é assustador. É visível o fecho temporário de algumas das empresas com maior peso na produção industrial e nas exportações de certos países. Mais assustador é o fecho total do turismo com o aperto decidido nas fronteiras. E para agravar mais ainda temos o exemplo dos indicadores económicos na China – foi o primeiro país a sentir o choque do coronavírus, choque económico. Como se lembram, o choque económico que aconteceu em 2008 foi considerado gravíssimo, mas este pode vir a ser pior ainda. Uma questão muito importante que ainda ninguém conseguiu responder é a de qual será a dimensão deste efeito na economia? Reparem que, nas últimas semanas, chegam a cada dia que passa novos sinais negativos.

Vamos ser fortes e corajosos para enfrentar tudo o que possa vir a seguir e tenho a certeza que, com ajuda de todos, tudo será ultrapassado. Muito cuidado para que tem compromissos com a banca e se encontra a depender do cheque semanal, todo o cuidado será pouco. Muito cuidado com os sonhos que se tem vindo a ter, em grandes viagens. Vamos sim sair cá dentro (vá para fora cá dentro), ajudar o comércio a retalho, ajudar os restaurantes da comunidade, ajudar as PME etc., vamos pensar em nós e nos outros também e esperemos que os outros assim o façam.

Fique em casa se não precisar de sair. Brinque, cante, invente jogos e jogue, faça exercício, faça meninos/as, leia um livro, escreva o que faz durante este tempo e depois publique. Tanta coisa que se pode fazer.

Eu sei, e eu que o diga, não é fácil estar em casa e olhar 24 sobre 24 horas para as mesmas paredes. Eu disse paredes, (risos), queria dizer outra coisa, mas vamos fazer um esforço e pensar positivo.

Um grande aplauso para todos os que nesta altura fazem com que nada falte para a sobrevivência de todos nós. Em especial para todos os profissionais de saúde, aqui deixo um grande abraço. 

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