Onde mora a lealdade?
Olá, olá, como está?
Ansioso (como eu…) por ver esta época, supostamente mágica, passar? Cá estamos perante mais uma sexta-feira que se apresenta fantástica e, sobretudo, nos deixa mais tranquilos na esperança de um fim de semana que se avizinha. O Natal… eu disse isso? Ah, pois, o Natal à porta. Parece mentira. Ontem enquanto preparava o jantar falava comigo mesma (sim… Lol, importante é não responder Lol), perguntava-me como é que tão, mas tão rapidamente chegámos até aqui? Foi num ápice. Num piscar de olhos. Wow. Aproveitar mais a vida. É assim. Nem nos apercebemos. Vamos lá lidar com cuidado para evitar mazelas.
Quanto ao tema do Milénio desta semana questiona-se a lealdade laboral. Empregado/patrão. Tema bicudo. É difícil e complicado falar sobre este tema, mas, pronto, é o que é e vale o que vale.
Lealdade? Já lá vai o tempo em que as pessoas respeitavam a entidade laboral que lhes garante o pão nosso de cada dia.
As pessoas andam numa tangente de egoísmo sem igual. Sentem-se no direito de exigir. Não estão satisfeitas. Falo-vos por experiência. Quando chegam a este país de oportunidades, muitos sem papéis,mas enfim com vontade de fazer vida até se esforçam, mas assim que se conseguem estabelecer… esquecem logo, tipo amnésia total, quem os ajudou e lhes deu a mão. Entra o ego em modus operandi. Deixamos de ser importantes. Aí começa a verdadeira saga. As pessoas revelam-se. De repente, sentem-se poderosas e esquecem quem lhes deu a mão em tempos menos bons. Chamo a isso “morder a mão de quem os alimenta”. Estaria por aqui horas a contar-vos cenários, mas o tempo urge e não me quero adiantar muito mais.
As pessoas pós-covid estão efetivamente mais egotistas. Menos “humanas” só olham para o próprio umbigo. Isto é, aqueles que ainda o conseguem ver. Enfim.
Ingratidão. Falsidade e pretensão são as palavras de ordem. Ando exausta de lidar com prima-donas que não têm onde cair mortos/as e de repente exigem. Pedem ajuda. Esquecem quem os ajudou não sanam dívidas e acumulam outras.
As de integridade que deveria de ser algo a não perder. Enfim e o que temos.
Feliz Natal com muita saúde e se puder e lhe der jeito. Rodeie-se de quem lhe quer bem. Também esse sentimento em vias de extinção.
Hoje no Roundtable passei a palavra ao meu querido amigo Mathew Correia para ele tratar de temas da nossa comunidade. Não deixe de assistir.
Até já, bom fim de semana e fiquem bem,
Cristina DaCosta/MS
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