De olho no PALCUS
Olá, caro e cara leitor/a,
Espero-vos bem e sobretudo com vontade e determinação para encarar um 2024 quiçá com mais garra e esperança. Desde março de 2020, o início da bendita pandemia do século XXI, que o mundo entrou numa espiral, tipo suicida.
Os que não eram “loucos” cedo se transformaram. Só para não ser totalmente brutal… dizer que toda a gente está super “sensível” e muito, pouco ou nada se lhes pode dizer, independentemente da etapa etária ou estatuto social.
Enfim…
Fechar meio olho e caminhar com o outro semi-aberto para a realidade.
Neste tom, espero que esteja apto e saudável, pois muitas mais adversidades nos esperam.
Este fim de semana passado, no dia 11 de novembro, aqui no Canadá celebrou-se o Remembrance Day.
Juntamente com o meu marido, Manuel DaCosta, fomos participar ao vivo e a cores numa cerimónia de gala, a sério, nos Estados Unidos, mais concretamente em Coral Gables, na Flórida.
Fiquei perplexa pela positiva pelo “modus operandi” da organização luso-americana Palcus, que até agora plenamente desconhecia.
Fazendo parte viva e ativa dos IPMA’s, Manuel DaCosta, juntamente com os fundadores Zac Xavier e David Saraiva, que não pôde estar presente, foram convidados para que recebessem um prémio de reconhecimento da Palcus, como uma organização de destaque. Sim, os IPMA receberam o Outstanding Organization Award nessa noite.
Bem e afinal quem é a Palcus. Quem são e ao que vêm? Fundada em 1996, a Palcus é uma associação luso-americana que se reconhece como Portuguese American Leadership Counsil of The United States.
Destacaram nessa noite seis indivíduos nas mais variadas categorias, todos eles com ascendência luso-americana, e os IPMA’s como instituição distinta e de relevo. E ainda adjudicaram três bolsas de estudo a três jovens presentes.
Fiquei agradavelmente surpreendida com a organização célere, bem cuidada, a união e o respeito.
Com a presença dos dignitários convidados, desde o Embaixador de Portugal, o Cônsul-Geral, Cônsul Honorário, entre outros. Que bem. Sem muita fanfarra, nem distração, estes luso-americanos estavam a ensinar-nos uma grande lição. Que ainda é possível conviver em comunidade sem querer maldizer ou destruir o próximo. Que a união faz a força. Que quando há um projeto entre mãos, é abraçado até ver o fim. Etc…
Gostei. E gostei particularmente, e não me levem a mal, do orgulho que senti pelo meu marido quando subiu ao palco para receber as honras a que o propuseram, de o ouvir falar em português.
A sala calou-se para o escutar. Para ouvir este luso-canadiano que, apesar de todas as adversidades, vive na comunidade na qual reside, que tanto ajuda e nem sempre vê esse “dar de si” retribuído.
Falou com carinho. Respeito e dedicação. Muito bem. No final os presentes vieram cumprimentá-lo e agradecer a sua presença e dedicação a tudo a que se propõe.
Nós por estas paragens, mais a norte, temos um vasto caminho a percorrer.
Há que respeitar quem ainda respeita e traçar novas rotas para que o futuro das gerações vindouras não se perca sem a luz da candeia.
É o que é e vai sempre valer o que vale.
E porque a falar e que a gente se entende… até já, no Roundtable pelas 6 da tarde na Camões Radio. Horas de Toronto.
Fiquem bem e um ótimo fim de semana,
Cristina
Cristina DaCosta/MS
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