Temas de Capa

4 anos depois… o que se aproveitou?

 

 

Olá, muito bom dia. Março. Cá estamos. Espero que se encontre bem. Vamos lidando, não é?
Semana após semana e, por vezes, fica complicado escrever uma crónica que não tenha alguma sátira. Nem por isto, nem por aquilo, simplesmente porque no mundo no qual respiramos, não há grande opção de escolha.
Tópico em cima da mesa do jornal Milénio é mesmo isso, “onde estamos pós-pandemia? “.

Difícil explicar porque, pensei eu, após o choque pelo qual todos nós passamos, e quando acalmei um pouco da minha ansiedade, que efetivamente a sociedade global tinha aprendido algo. Que tivesse abraçado a humildade. Quão errada estava. Nada disso, há cada vez mais hipocrisia, mas também já nada me surpreende. O que realmente aconteceu? Aqui passo a explicar a minha análise. As pessoas enquanto membros ativos de uma sociedade tinham algum receio disto ou daquilo. Quando nos bate a porta uma situação complicada e alheia ao nosso conhecimento entramos todos em pânico. O que fazer agora e a seguir?

As pessoas tornaram-se egocêntricas, mas mais irresponsáveis, menos desejosas de conquistar, de fazer, de ir mais além. Entraram em pânico interior. Pensando só, e simplesmente, nelas. Olhando para o próprio umbigo. Descurando e desassociando-se dos compromissos que tinham na pré-pandemia. Já para não mencionar o elevado custo de vida durante e pós-pandemia. Custos exorbitantes em tudo e muita coisa. Enfim. Foi e é o preço que estamos a pagar por algo pelo qual fomos apanhamos completamente desprovidos de tudo. A minha análise é que as pessoas já eram assim, egoístas. Estavam era mais inibidas e, cá está, tinham o tal “receio” no regaço. No longer…

Agora é “bola para a frente” não importa o que ou quem atingimos. Triste. Não aprenderam esta grande lição. Retrocederam. Não há maneirismo… Etiqueta? Que é isso? Principalmente na estrada. Nas filas, mesmo no próprio dia a dia. Já presenciei cenas que me revoltaram o estômago por completo.

Uma coisa é certa, sinto pena de quem não se enxerga. De quem se revelou e mostrou quem realmente era e sempre foi. Sinto pena das pessoas que pensam que o “ser rude“ é que está bem. Sinto mesmo muita pena.
Não aprenderam mesmo nada. Nada de nada. Vão voltar a sofrer um dia e não estarão de todo preparadas para o que ainda aí vem. Parem. Pensem e não descurem de ajudar o próximo. Nunca sabemos quando seremos nós a precisar.

É o que é e vai valer sempre o que vale.

Saúdo também todas as mulheres do planeta que lutaram e continuam na luta por um mundo melhor. Mães, filhas, irmãs, profissionais e todas as que a cada dia se esforçam para fazer a diferença.
Feliz Dia Internacional da Mulher!

Já agora convido-vos para participarem comigo no Roundtable desta tarde, pelas 6 horas da tarde, horas de Toronto.
Onde este e outros temas serão debatidos. Pois é mesmo “a falar é que a gente se entende”.

Cristina DaCosta/MS

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