Temas de Capa

Novos rumos a um bom porto

Novos rumos a um bom porto-toronto-mileniostadium
Créditos: DR.

Muito bom dia e excelente sexta-feira! Desejo que a sua semana continue a decorrer com suavidade e, principalmente, com muita saúde.

Hoje é dia 16 de julho.  Podemos utilizar o termo “Christmas in July “, mas isso é para os nossos conterrâneos canadianos que inventam mil e uma coisas para descolar a economia e promover o incentivo ao gasto supérfluo e desnecessário. Enfim, é a lei das Américas 🙂 – que, entretanto, já está a ser adotada na Europa e um pouco por toda a parte onde até se celebra o Black Friday, como por exemplo em Portugal. Só porque por estas bandas é “cool” e está “in”. Enfim. Americanices.

Vou aproveitar para tocar no tema de capa desta semana do jornal Milénio Stadium, que fala sobre a “casa Magellan“, mas e porquê este nome?

Sabe quem foi? Fernão De Magalhães, navegador português que acreditava que havia muito mais a descobrir. Acreditava acerrimamente na circunavegação. Foi rejeitado pelo rei D. Pedro e acolhido pela nobreza espanhola.  Mas se quiser saber um pouco mais, não há melhor e mais divina história do que a história de Portugal.

Reis, rainhas, tronos abandonados e roubados por filhos a pais e vice-versa, é o que é, e vale o que vale, mas Fernão de Magalhães, experiente navegador, tem que se lhe diga. Deu nome a um portátil, o famoso Magalhães que foi um computador portátil de baixo custo, montado em Portugal. Era baseado na segunda versão do portátil classmate PC da Intel. Também, o Magalhães, Magellan na língua inglesa, foi uma sonda espacial americana, lançada a 4 de maio de 1989, a partir do Space Shuttle Espacial Atlantis na missão STS 30, desde o Centro Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida.

Ferdinand Magellan, Fernão de Magalhães, tem uma bela reputação. Daí ser este nome o escolhido para representar a casa-mãe para acolhimento da comunidade lusa. Uma casa que após a sua construção será subsidiada pelo Governo Federal, anualmente, para ser transformada no ex-libris da comunidade que mais necessita. Com início da colocação da primeira pedra no ano de 2023, carece de um arranque com ajuda comunitária na ordem dos 15.2 milhões de dólares, que para uma comunidade como a nossa não deveria de ser tarefa muito difícil. Temos um exemplo da comunidade italiana que construiu um Hospital em Vaughn com grandes nomes da comunidade italiana.  Faz-nos pensar. Será que ainda temos mais 50 anos de percurso antes de deixarmos a mente boa ceder, e não doar porque não estamos envolvidos no projeto? Enfim. Cá vamos nós.  Esta obra é de louvar. Já com 3.5 milhões angariados. Tem espaço para crescer, mas muito caminho para andar. Para os nossos avós, pais e, quiçá, um dia para nos acolher também.  Levamos então esta obra a bom porto?

Fiquem bem, cuidem-se e pensem com mente aberta. O que fazemos hoje para outrem, podemos também beneficiar nós próprios amanhã.

Até já,

Cristina Da Costa/MS

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