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Os não residentes do Canadá possuem menos de 5% da habitação em Toronto e Vancouver

Os não residentes do Canadá possuem menos de cinco por cento da habitação nas áreas metropolitanas de Toronto e Vancouver, de acordo com dados divulgados esta terça-feira pela Estatísticas Canadá.

Num projeto conjunto com a Canada Mortgage and Housing Corporation, a agência de dados entrou no debate sobre a propriedade estrangeira no mercado imobiliário com novos números.

O assunto tem estado em foco este ano, já que os formuladores de políticas começaram a lidar com o tipo de impacto, se houver, que os residentes não canadianos estão a ter no mercado imobiliário. Alguns dizem que o interesse dos estrangeiros está a levar a uma subida dos preços, enquanto que outros sugerem que o problema não é generalizado e está focado em pequenos segmentos do mercado.

Os dois mercados examinados no relatório implementaram regras para reprimir os compradores estrangeiros, com Vancouver e, em seguida, Toronto a implementarem a sua versão de um imposto sobre os compradores estrangeiros nos últimos dois anos.

Para os propósitos do relatório divulgado na terça-feira, a Estatísticas Canadá pode incluir cidadãos canadianos no que define de “não residentes”. Para a agência, um não residente é um cidadão canadiano que já não vive no país (mas ainda possui imóveis) ou um não-cidadão que possui propriedade no Canadá sem viver no país como a sua residência principal.

Os números mostram que, independentemente do impacto que os não residentes estão a ter no mercado, este é relativamente pequeno. Os não residentes detinham 3,4 por cento de todos os imóveis residenciais em Toronto e 4,8 por cento em Vancouver.

Essa percentagem é ainda menor para uma moradia, onde os não residentes possuem 2,1% delas em Toronto e apenas 3,2% em Vancouver.

A história é um pouco diferente no caso de apartamentos de condomínio, com os não residentes a possuirem uma parcela maior. Quase oito por cento dos apartamentos de condomínio na área metropolitana de Vancouver são detidos por não residentes. Em Toronto, o número é ligeiramente inferior, mas ainda assim, acima de sete por cento.

Em média, os apartamentos de condomínio, na posse de não residentes, valem 30 por cento mais do que outros, o que sugere que as residências com mais qualidade têm a preferência dos não residentes.

O condomínio médio na posse de um não residente, localizado no centro de Vancouver, tinha um valor de 930 600 dólares. No centro de Toronto, a média era de 439 000 dólares.

Há alguns anos que a CMHC tem acompanhado a propriedade estrangeira, através de uma pesquisa junto dos proprietários, mas os números de 2017 marcam a primeira vez que a Estatísticas Canadá analisou o mesmo tópico, através de um conjunto diferente de números, retirados do preenchimento de declarações de impostos e outros dados de títulos e avaliações de imóveis.

Embora os dois conjuntos de números sejam ligeiramente diferentes, a CMHC observa que as medidas de controle sobre os compradores estrangeiros em Toronto e Vancouver tiveram pelo menos um impacto inesperado, na medida em que parecem estar a mudar alguma da procura para Montreal.

No ano passado, os não residentes detinham 1,1% dos apartamentos de condomínio na região da Grande Montreal. Este ano, essa percentagem subiu para 1,7% – ainda baixa, mas um aumento de mais de 54% em um ano.

A CMHC analisou também os níveis de propriedade dos não residentes em 17 das maiores cidades do Canadá e, na grande maioria delas, as percentagens estavam abaixo de um por cento.

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