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Ser rico é ser feliz?

Talvez não seja felicidade a 100%, mas ajuda. Ser rico e ser pobre as diferenças são muito grandes. Ser rico é ser feliz?

Na minha opinião nem sempre. A riqueza pode ser interpretada de muitas formas, não quer dizer que ser rico é quem tem muito dinheiro, nem sempre, mas na maioria é isso mesmo. A vida de rico que todos sonham ter. E assim se vai passando o tempo, a sonhar, porque é isso mesmo que todo o cidadão deve fazer, sonhar. No tempo da minha infância os tempos livres eram passados a ajudar nas lides de casa e nos trabalhos. Como os meus pais sempre tiveram negócio eu era quase obrigado a trabalhar, obrigado no bom sentido. Como já em miúdo era muito frontal e respondia quando não concordava, sempre que contradizia uma ordem dada, a resposta do meu pai era: “um dia tens que ser rico”. Eu sempre sonhei, e ainda espero pelo dia de ser rico com dinheiro, mas sou rico de formas diferentes. A riqueza monetária nem sempre é sinal de felicidade, mas meus caros amigos ajuda e de que maneira. Um pobre sem dinheiro, sem saúde entre outras coisas, tem uma vida muito triste.

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Créditos: DR

Há estudos feitos que provam que o dinheiro compra a felicidade, isso é treta, desculpem a expressão. Tudo até um certo ponto, porque esses mesmos estudos dizem que um cidadão depois de ganhar uma média de $75,000.00 por ano tudo o que vem a seguir não faz ninguém mais feliz. Mais uma treta, este tipo de estudos deve ter sido com pessoas sem sonhos na vida, o dinheiro ajuda à felicidade.

Rico, sim um rico que não sabe o que tem, mas acredita no que lhe dizem que ele tem, podemos considerar aqueles que gastaram milhões em escassos 11 minutos para subir 130 quilómetros, isso são ricos e pessoas a quem lhes sobra dinheiro. São pessoas que acreditam na riqueza, fazem por ela que quanto mais têm, mais querem ter para manter o nível de felicidade, tudo em números. Há uma grande diferença do pobre rico, aquele pobre rico que trabalha, investe, tem sucesso e no final ajuda outros – esses podem-se considerar todos pobres, cada um de formas diferentes. Desde sempre houve pessoas com mais sorte que outras em negócios, mas também desde sempre houve uns a arriscar mais que outros e esses têm o seu mérito e não lhes podemos chamar mega ricos, são pessoas confortáveis na vida no que toca a dinheiro, têm mais facilidade de acesso a coisas que muitos não podem ter, mas também porque não querem, não se esforçam nem arriscam. Chamar rico a quem trabalha é uma ofensa, todos podem ser ricos, mas não mega ricos.

A maioria dos bilionários, que são os que se podem considerar ricos, parte das fortunas são doadas para instituições de caridade, assim fez “Chuck Feeney” – chegou a bilionário e aos 89 anos doou toda a fortuna. Se foi bem ou mal a forma como geriu a sua fortuna, só ele o pode dizer, que foi generoso e soube agradecer toda a sorte que teve, na minha sincera opinião foi. Muito boa a decisão tomada. Já que não se sentia confortável em passar a pasta aos seus, ensinou-os a trabalhar e a investir, para que façam como ele o fez. Pessoas como esta merecem ser ajudadas, e quem com uma mão dá com as duas recebe, é preciso saber dar para receber. 

Rico é todo aquele que tem um salário e vive a sua vida consoante as possibilidades, aquele que tem saúde e amigos para se socializar, isso é que podemos chamar riqueza natural. O dinheiro é o maior inimigo do ser humano e, na maior parte das vezes só traz muitos problemas.

Riqueza e pobreza à parte, mas acreditem, umas notas no bolso fazem e ajudam muito na felicidade, quem disser que não precisa de dinheiro para ser feliz, está a mentir.

Bom fim de semana.

Augusto Bandeira/MS

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