Olá como estão ?
Boa sexta-feira, espero-vos bem e com muita saúde.
Poderíamos começar por falar assim sobre os vícios que se encarregam de destruir a vida de muitas pessoas a quem queremos bem. Cada vez mais e durante esta pandemia que já nos faz sobejar a falta de paciência.
Esta semana, na edição do jornal Milénio, pega-se num tema sensível, mais um, de forma a alertar a sociedade na qual vivemos. Falamos dos “famosos“ jogos de azar que são jogos nos quais os que têm sorte são os que ganham com o azar dos outros jogadores, devido à diferença de probabilidades entre a sorte e o azar. Como as chances da sorte são escassas, são muitos mais os que têm azar, daí que tais jogos sejam sustentáveis através das perdas dos jogadores que financiam os que vão ter a sorte. A sorte de ganhar ou perder não depende da habilidade do jogador, mas exclusivamente de uma contingência natural baseada numa realidade produzida, chamada de probabilidades matemáticas. A essência do jogo de azar é a tomada de decisão sob condições de risco, conhecendo-se o regulamento. Assim, a maioria deles são jogos de apostas cujos prémios estão determinados pela probabilidade das estatísticas. Quanto menor é a probabilidade de se obter a combinação correta, maior é o prémio, porque aumenta a quantidade ou probabilidade do azar em relação à sorte.
Um dos lugares mais populares do mundo recheado de “Jogos de azar“ é Las Vegas, Nevada, nos Estados Unidos. Uma cidade construída de raiz no meio do deserto. E, ao que tudo indica, precisamente por grandes nomes do “underworld” da época, para prática de jogos ilícitos. Lavagem de dinheiros. Grupos da Mob, a conhecida Máfia, que na altura com menos tecnologia, parecia estar mais informada do que por estes dias.
Enfim, existem muitos mitos ao redor do jogo de azar, como a crença de que, normalmente, há mãos escondidas para evitar que os jogadores obtenham os prémios maiores. A verdade é que existem diversas regulações e standards em todo o mundo, que estabelecem limites à indústria do jogo de azar, junto com intensivos controlos para evitar a fraude. Esses controlos são ainda mais fortes nas jurisdições onde o jogo de azar é uma atividade económica principal (como em Las Vegas ou Macau). O princípio dos controlos surge da premissa que os Estados são beneficiados pelos impostos pagos pelos casinos, ao mesmo tempo em que os casinos evitam problemas políticos e pressões dos mercados ilegais, permanecendo dentro da legalidade. A atividade do jogo de azar é das mais rentáveis que existe, já que não necessita do roubo como ferramenta para o enriquecimento dos empresários que a praticam.
Por outro lado, numerosos jogos combinam o simples azar com a destreza dos jogadores. Ganhar ou perder neste tipo de jogo depende muito da habilidade dos jogadores, mas a componente imprevisível do azar pode arrebatar a vitória, mesmo do jogador mais experiente e qualificado.
Daí, sobre a euforia da sorte sobre o azar, cria-se a dependência. Se o jogador tem sorte uma noite, o vício já cria forma. Daí querer mais e mais. E o problema cresce. A dependência soberba de querer mais, arruína a pessoa em questão. Homem ou mulher. O “animal” toma forma. E arrisca-se tudo. Até se costuma dizer que pelo vício do jogo “se vende a própria mãe “.
Estragam -se vidas, família. Penhoram-se bens… vende-se a “alma ao diabo “.
Ninguém é ninguém para julgar ninguém. É o que é e vale o que vale, mas se conhecer alguém que esteja em situação difícil e se o puder ajudar, faça-o. Por tempos difíceis já estamos nós a passar. E ver alguém sofrer e nem sequer tentar ajudar é pior do que não saber. Existem clínicas de reabilitação e programas de ajuda.
Cuide-se, saúde e tudo de bom.
Até já,
Cristina
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