Os alunos só se avaliam no final do ano letivo. Nunca se faz avaliação no início De onde menos se espera… vêm as surpresas!

Pois claro, as avaliações só no final, pode haver, de tempo em tempo, uma avaliação, umas discórdias, mas tudo se pode superar, mas a nota final é no final do ano letivo. Tenham calma, porque a ideia de avaliar os alunos no início do mandato, até pode por eventualidade sublinhar a necessidade de se identificarem as áreas em que precisam de apoio. No entanto, quando se faz esta abordagem sem que primeiro se deixe trabalhar pode causar uma certa instabilidade ou então já se está com receio porque se vê, ao fundo do túnel, a grande hipótese de levarem a legislatura a bom porto, por várias razões.

Em primeiro lugar, o primeiro-ministro e sua equipa precisam de tempo para se adaptar ao novo ambiente de trabalho, aos problemas que têm pela frente que não foram resolvidos nos últimos anos, e às novas exigências do cidadão. A pressão que se tem colocado no novo Governo, muitos fazem-no porque julgam que pode gerar ansiedade e prejudicar o desempenho dos novos membros do Governo. Todos sabemos que não vai ser tarefa fácil, e tem de haver muito diálogo e compreensão em geral, especialmente entre AD e o PS. Posso estar enganado neste assunto, mas a oposição não vai cair no degredo de derrubar o Governo nos próximos tempos que se avizinham, porque se tal acontecer, o partido que o fizer pode perder muita confiança do eleitorado.
O que se tem vindo a ver, não considero uma crítica, mas o PNS deve acordar todos os dias com a cabeça fora do sítio, um dia é excelente, por exemplo, esteve em grande na eleição do Presidente da Assembleia, depois do Chega reforçar o que todos sabem (o seu estatuto de criador de palhaçadas), e mostrar mais uma vez a vergonha que é na democracia. Na minha opinião, o PNS esteve como um mestre em cima do barco. Já na tomada de posse, vejam só, nem lá apareceu. Ficou-lhe muito mal, como secretário-geral do PS mostrou a incapacidade de gerir uma derrota. Engraçado seja que o BE e a CDU também não marcaram presença, sem justificação, isto é coincidência a mais.

Com a liderança do primeiro-ministro, Luís Montenegro, este novo Governo aparece com uma missão muito clara: começar a trabalhar nas prioridades que foi destacando durante a campanha. Se assim conseguir, que vai ser muito difícil, temos Governo para bastante tempo. Tudo será possível dependendo do diálogo com todos, colocando em estudo todas as propostas e terem em atenção as negociações positivas de interesse para o país.
Já ouvi e li diversas opiniões dos especialistas sobre todos os ministros, mau seria se todos concordassem com as escolhas feitas, todos têm direito a opinar e dizer o que sentem, mas para avaliar temos que esperar. Em democracia o povo é que escolhe. Nos dias que se vivem, a política está numa mudança muito rápida e poucos estão a notar. Há que pensar duas vezes antes de se assumir algo que seja. A estratégia do eu quero posso e mando, meus amigos, acabou. As novas gerações olham para o futuro de modo muito diferente do que se olhava há anos atrás. Hoje extrema-esquerda ou extrema-direita pouco futuro têm, crescem se o centro da democracia deixar ou governar sem qualidade. Que ninguém pense que o Chega parou de crescer, mas pode ser desacelerado e rápido, tudo depende de como o governo e o maior partido da oposição se comportarem. Portugal não precisa de nova ditadura, nem tudo à terra, nem tudo ao mar. O Chega mostrou uma infantilidade, foi uma vergonha para a democracia o comportamento na eleição do Presidente da Assembleia, pode ser um naco difícil de roer nos próximos tempos.

Estou confiante e otimista, que o novo Governo de Portugal vai conduzir o país rumo a um futuro próspero e sustentável. Aos poucos vai resolver muitos dos problemas, tem uma visão clara e uma preocupação com o bem-estar dos cidadãos. Que este Governo esteja pronto para enfrentar os desafios que o espera e que consiga construir um futuro melhor para todos.

Bom fim de semana.

Augusto Bandeira/MS