Pedro Gabriel Albuquerque nasceu a 2 de abril de 1992 em Aveiro, onde ainda reside, e desde cedo mostrou apetência para as artes. Começando pela pintura, sentiu pouco depois a urgência de se comunicar por escrito.
O seu amor pela literatura chegou antes mesmo de aprender a escrever, pedindo à família para que pusesse em papel aquilo que lhe vinha na alma. Aos seis anos, com a sua entrada na escola, descobriu o verso e principiou-se na poesia, tendo concorrido em alguns concursos distritais e dado início a um período regular de declamações que culminou numa apresentação do seu trabalho para mais de 500 pessoas. Mais tarde, no secundário, criou um blogue de crítica musical, mantendo-se ligado a outras formas de intervenção literária.
Seria apenas durante a sua segunda licenciatura, e ao iniciar um novo romance, já depois dos 20, que se questionaria acerca daquele que viria a tornar-se o seu trabalho atual – escrever. Após concluir o mestrado em Engenharia e Design de Produto pela Universidade de Aveiro e depois de trabalhar alguns anos na área, virou-se para dentro e não mais largou os livros.
A pandemia de 2020 foi a desculpa perfeita para se focar inteiramente no trabalho e em 2022, lançou o seu primeiro livro: “exTratos Dramáticos”, como compêndio de poesia, prosas poéticas e crónicas que havia escrito quase dez anos antes. Com prefácio de Pedro Branco e homenagens a Sophia de Mello Breyner, José Mário Branco e Caetano Veloso, o livro é em parte uma crítica à sociedade de hoje e reforça a necessidade de preservarmos aquilo que de bom recebemos.
Na companhia de diversos músicos e poetas como: O Marta, Paco Nabarro, Pedro Branco ou Ana Marreiros, iniciou no ano passado uma digressão de apresentação do livro que já passou por Lisboa, Porto, Aveiro e Albergaria-a-velha.
Recentemente, tem participado em vários eventos literários como a Feira do Livro de Lisboa e sido declamado em variados locais como o Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra) ou a Associação Cultural Macaréu (Porto). Foi, também, convidado a dar uma palestra na Escola Secundária José Estevão (Aveiro) no Dia Mundial da Poesia que contou com música ao vivo e leituras do próprio livro por parte dos alunos.
Depois de encerrar o Jornal 2 da RTP, em Abril, ganhou o último prémio de poesia de São João da Madeira – “Poesia na Corda” e começou a trabalhar no seu próximo livro. Esse mesmo livro sairá em 2024 e será constuituído por contos e estórias autobiográficas.
A par com os livros, tem também escrito alguns poemas para revistas literárias como a “[sem] equívocos” e algumas letras para cantores de fado, blues e grupos de rock. Encontra-se, igualmente, a desenvolver um espetáculo para levar a cena no próximo ano nos palcos portugueses.
Paulo Perdiz/MS
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