Que ar se respira? Onde estamos e para onde vamos?
Olá, olá,
Muito bom dia. Boa sexta-feira. Espero-vos bem.
Vamos saltitando de semana em semana. Respirando este ar que nos engolfa. É bom ar? Ou tem bom ar? Já não se sabe. Pelo menos é o que eu sinto. Vamos ao assunto para não se perder muito tempo.
Estamos em fase de desconfinamento. Estaremos mesmo? Ou é impressão só minha de que, temos um mau ar que nos “assombra” mesmo com os números de casos a decrescer?
A assombração das variantes. Não só nos condicionam, como não nos permitem realmente respirar. Andamos praticamente “sleep walking” a aguardar que este pesadelo passe para o além. Com o maior número de pessoas a serem vacinadas. A esperança avizinha-se, não obstante, as notícias nem são todas muito positivas. Estamos melhor, mas cuidado. Vem aí esta, aquela e a outra variante. Sempre com o “mau olho” por detrás da porta.
O novo “normal” jamais o será. O que é que continua a prevenir a reabertura dos espaços na restauração, por exemplo? Os ginásios? Os recintos mais recatados? Se há já forma de controlar o número de utentes? Porque não admitir que estes governantes já andam à “nora” há meses?
Confundem-se de tal forma que até nós ficamos confusos. Já não há tolerância para este tipo de atitude. No aeroporto, por exemplo e falo por experiência própria, qual quê de distanciamento social? Qual quê de não tocar nesta ou noutra superfície? Já chega de hipocrisia. Há que restaurar, reiniciar, ainda que mais vagarosamente, a fé e a esperança em nós humanos. Já chega de ataques de ansiedade. De atrofiamentos psicológicos e sentimentais. Já chega. Já para não falar da falta de mão de obra. Até nisso o nosso governo errou.
“Borrou a opa” por completo. Espalhou-se ao comprido. Facilitou a vida a quem precisou, sim, mas também facilitou a vida dos preguiçosos, que pura e simplesmente auferem mais em casa do que se regressarem ao ativo. Estou completamente abismada com a falta de ética, bom senso e falta de realismo na qual a nossa sociedade mergulhou durante esta pandemia. Muitos pedem para que esta nem termine.
É o que é e vale o que vale. Mais não digo. Cuidem-se. Muita saúde e só coisas boas, vos desejo eu.
Até já,
Cristina DaCosta/MS
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