O que queremos. Somos …
Ora viva muito bom dia,
Como está? O friozinho à porta, pois, pois… esta semana já tive neve “sentada” em cima do capot do carro. É só preciso viver um pouco mais a norte e pronto. Já está o circo armado.
Enfim. Fazer o quê? Guardar o carro na garagem. Lol. Começar por aí.
Bem e conte-me de si? Tudo a correr bem? Fim de ano que se aproxima a passos largos. Atingiu os seus objetivos? Tem mudanças à porta? E coragem para isso? Muito importante. Já lá diz o velho ditado. “Mais faz quem quer, do que quem pode“, mas por vezes não é tão linear como isso.
Esta semana debatemos se o que fazemos na nossa vida profissional é, realmente, o que gostamos.
Bem, para iniciar este tema, é óbvio que a maioria da população não teve de exercer a sua “profissão” de sonho. Seria quase impossível. Mas era o desejado. Por exemplo durante muitos anos acalentei sonhos de fazer isto ou aquilo, mas quando se está no início de uma vida e com filhotes pequeninos, há que resolver a questão de ter as contas em dia e comida na mesa, sempre que se queira comer. Tarefa que não é de todo fácil e que se torna mais e mais complicada nos dias correntes.
Quando a vida dá voltas e se “está no lugar certo na hora certa“ e se conhecem pessoas que até nos incentivam e nos fazem ver o lado melhor das coisas… Sonhos são possíveis. Contudo, há que querer e permitir também que eles aconteçam.
Nem tudo é dourado e a vida tem muitos espinhos. Há que arriscar. Isso fiz eu. De uma situação menos “bonita” consegui plantar sementes e deixar um jardim florescer. As minhas filhotas incentivaram-me sempre. E como pai e mãe que sempre fui, tive de literalmente colocar mãos à obra e não olhar para trás. Senti medos? Uiii estava aqui uma vida a contar-vos, mas “cada um sabe de si e Deus sabe de todos“.
O certo é que, com perseverança e boa vontade, lá cheguei.
Hoje pergunto-me como tive coragem de sair de um casamento muito mau. De uma relação que me maltratava a cada passo e renascer? Isso. A motivação de fazer mais e melhor.
Segui a carreira de rádio. Adorei. Não me arrependo nem por um instante. Aprendi a não baixar os braços. A lidar com más-línguas que julgam, e julgam sem saber, uma mulher que trabalha honestamente para ser alguém na vida. É fácil julgar.
Pois digo-vos de boca cheia que sempre fui feliz no que exerci, a partir do momento que comecei a acreditar em mim e parei de consentir que me enxovalhassem.
É o que é e vai valer sempre o que vale.
Até já e não se esqueça de vestir a camisola de qualquer tarefa a que se proponha. Seja ela qual for. Precisa de ser digna. O resto vem por acréscimo.
Até mais logo no RoundTable de hoje, pelas 6 horas da tarde. Horas de Toronto. Onde a falar é que a gente se entende.
Fique bem,
Cristina
Cristina DaCosta/MS
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