Nas asas do tempo
Bom dia e uma excelente sexta-feira para vocês.
Outubro quase a dizer até para o ano, um eclipse lunar a caminho e nós? Que fazemos com o tempo?
Pois… vamos “deslizando” pois ele passa cada vez mais rápido.
E por falar neste tema, fica a sugestão de pegar num exemplar do Milénio desta semana e ler alguns artigos interessantes. Nomeadamente, o que fazer com o envelhecimento da nossa população.
Onde vamos “deixar” os mais idosos quando eles já não são “úteis”, quando já são dependentes de outrem?
Tema pesado e triste. Enquanto mãe, seria incapaz de abandonar um filho/filha, no entanto, quando crescemos e passamos por várias fases da vida, chegamos a um patamar em que nos tornamos “descartáveis”, inúteis e dispensáveis. Triste realidade.
Quando os pais já não nos podem ajudar e se tornam um “empecilho” volta a procura de um “Day care“, ou seja, de um lar e cada vez temos menos oferta, precisamente por a população estar em fase franca de envelhecimento.
Realmente é triste. Lutamos tanto para ter e dar conforto e muitos de nós vamos acabar sem nada. Triste mesmo. Ao menos Dignidade.
As estatísticas demonstram esta dura realidade.
Segundo um estudo realizado aqui no Canadá em 2010, 14.1 por cento da população canadiana superava os 65 ou mais idosa em 2022 este número aumentou para 19.0 por cento.
A Statistics Canada prevê que este índice continue a aumentar, podendo chegar aos 22.5% em 2030. E depois? Que fazer? Sem soluções à vista e cada vez com a população mais envelhecida? Onde vamos “acomodar“ os nossos idosos? Sem lares e sem condições? Sem camas de hospital nem profissionais cuidadores? Caminhamos para uma época de tristeza e impotência.
Apertar com o governo e exigir mais cautela neste setor? Treinar mais profissionais e conseguir mais lares? Quais as soluções adequadas?
Porque também nós vamos envelhecer e o que nos espera?
Viajamos “nas asas do tempo“, aguardando por melhores tempos. A ver.
É o que é e vale o que vale.
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Até já e fiquem bem,
Cristina
Cristina DaCosta/MS
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