Na era do desengano…

Olá, bom dia,
Boa sexta-feira. Como estão? Muito bem, espero. Mais um mês prestes a findar. Este ano correu, mas mesmo…
Esta semana o jornal Milénio chama a atenção para a nova era de Burlões. A minha mãe dizia.

“Anda meio mundo a querer enganar o outro meio”. Belos tempos. Agora são 3/1 partes. Enfim.

Desengano ou mais ou menos isso. A pandemia veio trazer muita carência mental e incapacidade de gerir certas e determinadas situações. Principalmente, nas faixas etárias mais carentes. Os nossos velhotes e doentes que continuam a cair no conto do vigário.

Falamos do nosso país, já há 1.377 queixas por burlas e fraudes no primeiro trimestre de 2022 o que significa um aumento de 34% face ao mesmo período do ano passado.

Números assustadores? Acha? Pois a tendência é de piorar, mas mesmo assim e apesar da maldade, da podridão e da mais variada criatividade via telefone e no cyber space (computadores e tecnologias modernas), certas pessoas ainda sentem prazer quando burlam outras.

Há muitas formas de engano. Para mim as nossas famílias e amigos mais chegados são ainda os piores. A burla emocional é a pior. Quando confiamos piamente em alguém e o (os) tornamos família. Quando comem à nossa mesa e respiram o mesmo ar e de repente soltam o veneno e mostram quem realmente sempre foram. Com tanta maldade e falsidade. Levam-nos não só bens materiais, mas também a nossa essência. Contam-nos o “conto do vigário”. São peritos em se fazerem de “coitadinhos” e de “vítimas”, são para mim os piores burlões. Roubam-nos a habilidade de confiar seja em quem seja, por vezes até na própria sombra. Pessoas maldosas e sem essência. Sem nada. Os fracos querem sempre destronar quem os ajudou, tal maldade e insegurança carregam no lugar de um coração. “Morder na mão que nos alimenta“ é mau, é feio e para mim NÃO TEM PERDÃO NEM NA HORA DA MORTE.

É o que é e vai sempre valer o que vale. Cuidado com as “vítimas” que de uma certa forma todos nós alimentamos na boa-fé. Já lá diz o velho ditado, “O seguro morreu de velho” confiar só na nossa barriga que é nossa amiga e por vezes também dói.

Até já e bom fim de semana.

Cristina Da Costa/MS