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A nossa responsabilidade climática

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Créditos: DR

Olá, muito bom dia. Sejam bem-vindos a mais uma sexta-feira, com um ar de novembro mais seco e também, muito mais fresco.

Vamos passar os olhos, mas olhar mesmo com olhos de ver, ou deveríamos pelo menos fazer um esforço, sobre o tema em cima da mesa, esta semana, pela edição do jornal Milénio.

Alterações climáticas, cenários, cimeiras, causas, prevenções e termos de responsabilidade pela parte de todos nós enquanto comunidade global.

Como não sou cientista, nem percebo muito a fundo destes temas em particular, baseio-me num estudo mais aprofundado feito sobre este assunto, para que possamos todos tentar perceber até que ponto somos mesmo responsáveis pelo ar que respiramos e pelas nossas contribuições para o libertar de tantas toxinas.

A questão mais comum costuma mesmo ser – quais as causas das alterações climáticas?Então vamos lá juntos a descoberta.

O impacto das atividades humanas, nomeadamente a queima de combustíveis fósseis, o abate da floresta tropical e a pecuária, no clima e na temperatura da Terra é cada vez maior. As enormes quantidades de gases com efeito de estufa provenientes destas atividades juntam-se às naturalmente presentes na atmosfera, reforçando o efeito de estufa e o aquecimento global.

O principal motor das alterações climáticas é o efeito de estufa. Alguns gases presentes na atmosfera terrestre funcionam como as paredes de vidro de uma estufa, retendo o calor do sol e impedindo-o de escapar para o espaço, o que contribui para o aquecimento global.

Muitos destes gases estão presentes de uma forma natural na atmosfera, mas a atividade humana está a aumentar as concentrações de alguns deles, em especial:

  • dióxido de carbono (CO2)
  • metano
  • óxido nitroso
  • gases fluorados

O CO2 produzido pela atividade humana é o principal responsável pelo aquecimento global. Em 2020, a sua concentração na atmosfera tinha aumentado para 48 % acima do seu nível pré-industrial (anterior a 1750).

A atividade humana produz outros gases com efeito de estufa, embora em menores quantidades. O metano é um gás com efeito de estufa mais potente do que o CO2, mas o seu ciclo de vida na atmosfera é mais curto. O óxido nitroso é, tal como o CO2, um gás com efeito de estufa de ciclo de vida longo, que se acumula na atmosfera durante décadas ou mesmo séculos.

Estima-se que as causas naturais – como alterações da irradiação solar ou da atividade vulcânica – tenham contribuído com menos de 0,1 °C para o aquecimento total registado entre 1890 e 2010.

Voltando ao meu pensamento… Então perguntamo-nos : Que é que nós temos a ver com este problema? A sério?

Bem, não é preciso ser ambientalista para perceber que todos nós, sem exceção, somos responsáveis e temos de assumir as nossas responsabilidades.

O facto de produzirmos lixo desmedidamente, de conduzirmos carros com cada vez mais altas potências e maiores emissões, ainda que já, de certa forma, mais límpidas, torna-nos deveras responsáveis. Não obstante o facto dos grandes motores financeiros por exemplo, da indústria automóvel nos “impingirem” estas mesmas viaturas cada vez mais potentes para “alisar” os nossos egos, a verdade é que se por um lado temos estes carros, apontam-nos o dedo se não os temos, fazem-nos sentir culpados porque os não compramos e não ajudamos a nossa economia.

Lá diz o velho ditado – “somos presos por ter e por não ter cão “. Uma dura realidade que me passava assim mesmo ao lado e que me foi sugerida durante esta semana, em termos de conversa com alguém – nós enquanto indivíduos até poluímos mais sem nos darmos conta. Muito além do carro e do lixo por nós produzido. Quando ingerimos medicamentos e ou substâncias que o nosso organismo subsequentemente tem de processar e as expelimos pela sanita abaixo, estamos a poluir. Os lagos, os rios, e depois os oceanos arrastando nesta “poluição“ milhares de espécies que vivem nesses habitats. Afinal quando ingerimos um Tylenol ou o que quer que seja, não estamos só a apaziguar a nossa dor. Estamos a aumentar a dor global.

Pois. Parei mesmo para pensar. É o que é e vale mesmo o que vale.

Cuidem-se! Muita saúde e, alguma responsabilidade.

Até mais logo, em mais uma edição do Roundtable na Camões Rádio e Camões TV, pelas 6 horas da tarde. Horas de Toronto.

Cristina

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