Vítor M. Silva

O bom exemplo de Portugal

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Estarão na memória de todos as declarações contundentes proferidas há dias pela presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, sobre a necessidade de os governos europeus não adotarem novas medidas de apoios financeiros e de aumentos salariais para não estimular a inflação, assim como ninguém esquece que a adoção de medidas de austeridade já provou, no passado, ter corrido mal, quer no plano económico, quer no plano orçamental.

Se quisermos fazer um pequeno exercício sobre os números da inflação em Portugal tendo em conta os principais indicadores económicos e sociais, concluiremos com facilidade que as políticas deste governo liderado por António Costa têm sido as melhores para o país. Quem não se lembra do que aconteceu, num passado recente, com Passos Coelho? Esse governo da coligação PSD/CDS, de que ninguém tem saudades, nunca se preocupou em responder às necessidades das pessoas. Durante essa vigência atravessaram o país e a população portuguesa muitos problemas a nível económico, refletindo-se em maus orçamentos de difícil concretização e num agonizar das condições de vida dos portugueses.

Nunca devemos esquecer que se não mantivermos o estado social, o dinheiro vai para outros interesses. Ao invés, o atual governo tem tomado as medidas certas e necessárias no sentido de que os resquícios da COVID e a inflação, não desequilibrem a bem aferida balança económica portuguesa.

Mas voltando à senhora Christine Lagarde – quem manda em Portugal ainda são os portugueses e o Governo, eleito por estes. É o Governo português que, conforme a evolução dos juros e da inflação, analisará se será necessário ou não a implementação de medidas que tendam a melhorar o setor económico-social em Portugal. Segundo dados fornecidos pelo Governo, em 2022 tivemos medidas de valor significativo – 5,7 mil milhões de euros, cerca de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) – para responder a uma situação de crise.

Estou convicto que o Governo português continuará com as medidas necessárias tendo em conta o custo de vida. E para isso as pessoas estão primeiro e têm que ter condições para viver. Este estilo de governação não perdeu, com a sua maioria obtida há um ano atrás, na abertura, no diálogo, mostrando sempre a realidade aos portugueses. Temos que estar avisados para o perigo do neoliberalismo, grande responsável pela economia virtual e pela globalização desregulada e sem ética que só beneficia o grande capital.

É claro que Portugal não está isolado, vivemos um contexto mundial muito complicado com diversas guerras a decorrer e outras prontas a explodir. A pressão das organizações internacionais está em crescendo. Por isso, é importante que quem governa continue com o foco no combate à inflação, ao aumento dos preços da energia, protegendo sempre as famílias que mais precisam, ajudando a classe média que acaba sempre por ser a mais sacrificada. No mês de junho, a inflação em Portugal recuou para os 3,4 por cento, sinónimo sem dúvida que a economia portuguesa está no bom caminho.

“Medo toda a gente tem, mas há alguns que o vencem e outros que se deixam ser vencidos.” – Mário Soares

Vítor M. Silva/MS

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