Vítor M. Silva

A referência Augusto Santos Silva

milenio stadium - augusto santos silva

 

 

Todos temos líderes que apreciamos e que poderemos tentar seguir. Desde há muitos anos que me revejo na figura de Augusto Santos Silva, um verdadeiro exemplo de como estar na política, de quem sou um verdadeiro follower. Depois da visita ao Canadá e particularmente a Toronto, as qualidades que este nosso governante tem são de louvar e de supremo elogio. Qualquer pessoa sabe que este ilustre político português, com 65 anos de idade, foi ministro em cinco diferentes Ministérios. Ministro dos Assuntos Parlamentares, Educação, Cultura, Defesa e Negócios Estrangeiros. Durante esta sua magistratura conviveu e foi pedra angular de três diferentes primeiros-ministros: António Guterres, José Sócrates e António Costa. Não se conhecem em todo o mundo muitos com esta capacidade e que sorte tivemos de o receber em Toronto. Ele entregou-se à comunidade e foi um de nós durante todo o tempo, com palavras hábeis e simples, sempre com um sorriso e sempre disponível para tudo o que lhe foi solicitado. Para mim as grandes mais-valias das Comemorações do Dia de Portugal foram duas. A primeira, a grande enchente de corações portugueses onde palpitava o orgulho da portugalidade e a segunda a presença do Augusto Santos Silva. Sei que foi uma escolha pessoal a visita à comunidade portuguesa de Toronto.

Gostei também que as autoridades canadianas soubessem valorizar esta escolha recebendo e dando ainda mais valor a esta visita com a constante presença em cada um dos eventos de altos signatários representantes da nação canadiana. Quem anda mais em lides partidárias sabe que Augusto Santos Silva defende a esquerda moderada e europeia ao centro. É um estadista completo, veja-se estas palavras proferidas sobre um tema que a todos nos devia chamar a atenção: «Nós não estamos apenas e sobretudo perante uma crise de relacionamento entre a Rússia e a Ucrânia ou entre a Ucrânia e a Rússia. Estamos perante a mais grave crise de segurança por que a Europa passou e está a passar desde o fim da II Guerra Mundial. Por isso nós todos, europeus, nós todos, democratas, nós todos, amantes da paz, nós todos, que queremos que os conflitos se resolvam de forma pacífica, temos de dizer: Sim, hoje somos todos ucranianos.». Há uns anos quando no jornal o Público o jornalista Manuel Carvalho apelidava o Sr. Presidente da Assembleia da República de “Príncipe” eu pensei nesse tempo, e continuo com a mesma linha de raciocínio, que o título lhe assentava na perfeição. Depois da visita ao Canadá e, particularmente, a Toronto e para quem já leu o Livro O Príncipe de Maquiavel percebe ao que me refiro.

Enquanto Presidente da Assembleia da República tem a árdua tarefa de lidar com um partido com discurso xenófobo na Assembleia da República. Devemos estar atentos pois será bem interessante ver a maneira firme e democrática como, de certeza, vai lidar e enfrentar, com elevada sabedoria, este partido que espero esteja só de passagem pela Assembleia da República. Assumiu no seu primeiro discurso querer ser o Presidente de todos os deputados, incluindo o partido de que falava atrás, mas nunca deve perder a coragem para não permitir, na Casa da Democracia, discursos de ódio e de fascismo. Como português senti muito orgulho com esta visita. Obrigado, Senhor Presidente da Assembleia da República, Professor Augusto Santos Silva. Quem com ele trabalha de perto sabe que gosta sempre de ouvir os seus colaboradores e dar-lhes importância. Por isso Maquiavel no livro o Príncipe bem descreve este Grande Português – “O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta.”

Vítor M. Silva/MS

 

 

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