Opinião

O que faz falta é animar a malta!

“Falta-nos rir saudavelmente de nós mesmos”.
– Mia Couto

Desde que o Coronavírus se fez anunciar como epidemia à escala global, o mundo tem estado suspenso das notícias que nos vão dando conta da sua propagação. Portugal passou por duas fases: uma primeira em que o vírus parecia nada querer connosco, já que todos os casos supeitos, depois de rastreados, davam negativo; a segunda, em que detetados os primeiros contaminados, estes têm alastrado de forma muito rápida, o que levou já ao fecho de algumas instituições, ao cancelamento de alguns eventos, e ao Presidente da República ter sido aconselhado a um isolamento voluntário, por precaução, tendo a sua agenda de trabalhos sido suspensa por um período de duas semanas.

Considerando que todos os media outra coisa não têm feito que eleger este assunto como prioritário na sua agenda informativa, qualquer opinião que eu pudesse emitir seria, neste momento, redundante. No entanto, a forma como o humor nos entra pelas várias aplicações à nossa disposição, esse sim, é digno de ser registado.

Não é por acaso que a expressão “Rir é o melhor remédio” se utiliza sempre que somos surpreendidos por uma situação menos agradável nas nossas vidas. É uma forma de exorcizar o medo dos fantasmas, quando não há outra maneira de lidar com eles.

Está cientificamente provado que o riso, para além da sua função social, ao aumentar o fluxo sanguíneo, protege o coração, fortalecendo assim o nosso sistema imunológico. Ora, sendo o riso emocionalmente saudável porque alivia as fontes de tensão, não consta que as diversas instituições ligadas à saúde tivessem aconselhado a tirar partido dos benefícios do humor, evitando que o pânico se instale.

No entanto, há sempre alguém que, com toda a sua criatividade, se encarrega de nos fazer chegar mensagens que introduzem hilariantes registos de humor nesta onda de alarmismo. Porque pertenço ao grupo dos que, apesar da atenção que o tema merece, se recusa a dar mais uma badalada neste toque de sinos a rebate, aqui deixo alguns desses registos, seguindo o exemplo de Teixeira de Pascoaes ao escrever que “o riso brota dos dentes que mordem”. E arreganhar os dentes à morte é a melhor forma de a mandar para bem longe!

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