Grupos anti-racistas e defensores dos direitos civis defendem que orçamento da polícia de Toronto deve ser reduzido
O relatório da polícia de Toronto divulgado esta semana que mostra que os agentes recorreram ao uso da força sobretudo contra pessoas negras está a fazer com que alguns apelem a um corte de fundos no orçamento da instituição.
Recorde-se que há 2 anos depois do assassinato de George Floyd, um homem negro de Minneapolis, a Câmara Municipal de Toronto votou contra uma proposta semelhante.
Vários grupos anti-racistas e defensores dos direitos civis acreditam que o dinheiro vai ser mais bem investido para apoiar serviços sociais.
A directora executiva do Black Legal Action Centre diz que o relatório prova que “a polícia continua a não servir e a proteger os negros ” e lamenta que todos os anos os 3 níveis de governo continuem a esbanjar dinheiro na força policial.
O gabinete do Presidente do município de Toronto, John Tory, disse ontem que acredita que é preciso continuar a investir em reformas importantes para eliminar o racismo sistémico na polícia de Toronto e deu como exemplo a realização deste relatório que recolheu informações importantes sobre raça.
O gabinete de Tory explica ainda que comunidades de toda a cidade querem mais investimento nas forças policiais sobretudo em policiamento de bairros. Na quarta-feira o chefe da polícia de Toronto pediu desculpas publicamente depois do relatório ser divulgado e prometeu “fazer melhor”.
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