PM Trudeau não disse como é que Canadá vai contribuir para nova estratégia de defesa da NATO

A invasão da Rússia à Ucrânia que começou a 24 de fevereiro provocou desde então milhares de mortos e de refugiados, gerou fome e escassez de combustíveis e mudou a ordem mundial.

Face a este cenário, a NATO quer agora rever com os seus membros a nova estratégia de defesa da aliança. Os líderes da NATO, incluindo o primeiro-ministro Justin Trudeau, estão reunidos em Espanha, para a cimeira mais importante do grupo desde a Guerra Fria e ainda não se sabe bem qual vai ser o papel do Canadá nesta nova estratégia de defesa. A NATO tem vindo a intensificar a sua presença para fazer a Rússia recuar, mas até agora o conflito mantém-se. Se a Rússia atravessar o território da NATO vai desencadear a terceira Guerra Mundial já que um ataque a uma nação aliada é considerado um ataque a todos os 30 que fazem parte da aliança. Segundo o presidente da Rússia, a invasão aconteceu porque a Ucrânia queria aderir à NATO.

O Secretário-Geral da aliança militar, Jens Stoltenberg, disse ontem que agora são necessárias mais tropas para manter a Rússia à distância. A principal contribuição do Canadá para a frente contra a Rússia encontra-se na Letónia, uma nação báltica ao longo da fronteira ocidental da Rússia, onde o Canadá tem liderado um grupo de combate de 2.000 homens desde 2017. Unidades semelhantes lideradas pela Alemanha, Reino Unido e EUA estão espalhadas pela costa sul do Mar Báltico. Resta agora saber se o Canadá vai contribuir com fundos para que as tropas da NATO aumentem de 3.000 para 5.000.

Milénio Stadium