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Ucrânia admite reunião com Putin e acordo de paz em menos de duas semanas

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(COMBO) This combination of file pictures created on January 11, 2022 shows Russian President Vladimir Putin looks on during a joint press conference with Greek Prime Minister following their talks in the Black Ukrainian President Volodymyr Zelensky gesturing as he talks during a press conference at the Ukraine’s embassy in Paris on April 16, 2021 after a working lunch with French President. – Ukrainian President Volodymyr Zelensky called on January 11, 2022 for a new summit with France, Germany and Russia to resolve the conflict in his country, at the centre of intensive talks between the West and Russia this week. (Photo by Valery SHARIFULIN and Bertrand GUAY / various sources / AFP)

 

As negociações para um cessar-fogo na Ucrânia podem incluir uma “reunião especial” entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o russo, Vladimir Putin. A reconciliação pode demorar entre alguns dias a uma semana e meia, diz a Ucrânia.

O negociador ucraniano Mykhailo Podolyak disse, esta quinta-feira, que está a ser estudada uma “fórmula legal” para acomodar o estatuto das regiões pró-russas de Donetsk e Lugansk. Em declarações a um jornal polaco, explicou que, se for encontrada essa fórmula, poderão estar criadas as condições para dar um novo passo nas negociações que inclua uma “reunião especial” entre os presidentes dos dois países.

Podolyak acrescentou que “as negociações são um processo de grande envergadura que envolve não só a Rússia e a Ucrânia”, mas que também outros países, como a Polónia, estão indiretamente associados. “Não devemos limitar-nos a assinar um acordo. Queremos desenvolver um mecanismo concreto que garanta a nossa segurança no futuro”, explicou o assessor do líder ucraniano, referindo-se às cláusulas que Kiev quer ver inscritas num eventual entendimento com Moscovo.

“Até agora, as delegações russa e ucraniana permanecem firmes. A reconciliação das disputas pode demorar entre alguns dias a uma semana e meia. Nesse período, devemos aproximar-nos de um acordo de paz”, disse Podolyak, defendendo que, após a conclusão de um acordo de paz, a Rússia não terá escolha a não ser começar imediatamente a retirar as suas forças militares do território ucraniano.

“Assim que o acordo for assinado, a Convenção de Viena entrará em vigor para ambos os lados. A convenção afirma claramente que o tratado de paz pode ser anulado se as partes em conflito não retirarem as tropas do território inimigo”, explicou o assessor.

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