A perder um pouco de tudo…
Olá, como está caro/a leitor/a?
Desejo que muito bem.
Dezembro entrou. Hoje é dia primeiro. E assim com esta subtil destreza se passou mais um ano. E assim… se mudam os tempos e também as vontades. E por falar em vontades, confesso-vos que muitas e tantas vezes já me vai faltando essa mesma vontade de tentar comunicar com uma comunidade que pouco ou muito pouco quer saber de “cuidar” de muita coisa, principalmente, das necessidades alheias.
Cuidar de saber se alguém próximo necessita de ajuda, se tem comida no armário, nos tempos que correm, há cada vez mais carenciados e, se abrirmos bem a pestana, quiçá não será mesmo o vizinho do lado que está em apuros.
O povo português tem sangue bom nas veias. Tem a vontade de descobrir, abrir novos caminhos, conquistar e também costuma ser solidário, por exemplo na Pátria-mãe, onde 95% da população tem carências monetárias pois vivem de salários mínimos, mas quando lhes é pedida ajuda para boas causas, ajudam sempre.
Questiono-me: o que é que aconteceu com essa mesma solidariedade em terras do Canadá?
Os nossos conterrâneos fecham-se em copas e em muito pouco ou nada querem contribuir. Dizem sempre que não lhes compete. Participam de eventos gratuitos, principalmente se houver comida. Até me sinto mal. Será que não se pode fazer melhor? Será que não se pode evoluir e passar essa barreira do egoísmo e pensar como é que certas coisas acontecem? Como diz o velho ditado, calce os sapatos apertados dos outros para sentir dor “nos calos”.
Será que não chegou a hora de, em comunidade, nos tornarmos mais solidários e menos egoístas? Enfim.
É o que é e vai valer sempre o que vale. Pensem que, não obstante o que uma pessoa ou instituição possa ter, dá muito trabalho chegar até lá.
Fiquem bem e até já,
Cristina DaCosta/MS
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