Saúde & Bem-estar

Churrasco: Escolhas e cuidados

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Quem é que é capaz de dizer que não a um encontro entre família e/ou amigos num delicioso churrasco? Diversão, convívio, comida e bebida: o melhor de vários mundos num só! Esta apetitosa e – não raras vezes – farta refeição é um hábito bem enraizado em diversas culturas, como por exemplo a brasileira, canadiana e portuguesa: e é fácil perceber o porquê do seu sucesso.

Ainda assim, este tipo de refeição não é daqueles que devemos ter todos os dias, já que podemos cometer alguns excessos e existem até certos pormenores na preparação do churrasco que, se não tivermos atenção e cuidado, podem comprometer a nossa saúde. Mas calma! Há boas notícias: basta adotarmos medidas de segurança no preparo e fazermos algumas escolhas mais conscientes e saudáveis para tornarmos o churrasco num momento (ainda mais) prazeroso… e livre de culpa!

As carnes

Sabemos que as carnes são uma fonte de aminoácidos essenciais para o nosso corpo e que estas contêm vitaminas que não podemos encontrar em nenhum outro alimento. Contudo, é importante que o seu consumo seja balanceado e que faça parte de uma alimentação equilibrada, onde também se incluem outros alimentos como o peixe, os laticínios, frutas, vegetais e grãos.

Em relação à carne vermelha, a recomendação é para que não se exceda os 500 gramas por semana, de forma a evitar doenças que vão desde problemas cardiovasculares, diabetes e até mesmo cancro.

Sugere-se ainda que se utilizem carnes mais magras (com pouca gordura) que, regra geral, são mais saudáveis. Sendo que a gordura de origem animal é saturada, deve ser evitada e, de preferência e se possível, retirada durante a preparação.

O modo de preparo

O churrasco, por si só, não pode ser considerado um vilão. Este tipo de confeção de alimentos não pressupõe nenhuma afiação de gorduras, necessitando apenas do calor do fogo. Acontece que, muitas vezes, o problema está no tempero, onde se usa e abusa do sal e/ou de outros temperos prontos e industrializados.

Uma opção mais saudável será então deixar a carne numa marinada antes de grelhar, que não só lhe dará um ótimo sabor como também aumentará a maciez da mesma. Podem utilizar vinagre de maçã, ervas, especiarias, alho, azeite e sumo de limão, por exemplo!

Higienização

Algo que deve estar presente do início ao fim do churrasco: e quando falamos em início falamos mesmo do momento em que escolhem e compram as carnes. Isto porque estas não devem permanecer fora de ambiente refrigerado por mais de duas horas, devido ao risco de proliferação de microorganismos e bactérias nocivas à nossa saúde.

Para além disso, para evitar contaminação, é importante que utilizem diferentes tábuas, pratos e utensílios para carnes cruas e cozidas e que lavem as mãos e as superfícies com frequência.

Finalmente, a grelha deve ser limpa e higienizada não só antes como logo após o churrasco: os restos que se acumulam na mesma, de alimentos e de gordura, podem favorecer a proliferação de bactérias, havendo o risco de contaminar as carnes que serão cozinhadas posteriormente.

O ponto ideal

Apesar de cada pessoa ter as suas preferências no que ao ponto de cozimento da carne diz respeito, o ponto ideal é quando esta está cozida por igual, tanto por dentro como por fora: assim mantêm-se os nutrientes e a digestão e a mastigação estarão facilitadas. Vale lembrar que existe risco de contaminação por microorganismos nas carnes mal passadas.

Por outro lado, nas bem passadas, principalmente nas preparadas no churrasco a carvão, podem gerar-se substâncias potencialmente cancerígenas.

Os acompanhamentos

Apesar de ser um dos elementos mais importantes, um churrasco não é feito só de carne!
O arroz, o pão, a farofa, as batatas fritas, o chouriço e os molhos são apenas alguns exemplos de outros “convidados” que se juntam à festa! Com tanta “oferta” é importante moderar o consumo e evitar tanto os hidratos como os fritos em excesso. Em vez disso optem por saladas frescas, temperadas com gorduras saudáveis, como o azeite, ou em frutas e legumes. O tomate, a abóbora, a batata doce, a beringela, a cebola e a cenoura, por exemplo, podem inclusivamente ser cozinhadas juntamente com as carnes!

Onde há fumo…

Há fogo… e, no caso do churrasco, químicos! Prefiram o carvão vegetal, que emite menos compostos orgânicos e aldeídos, que são potencialmente nocivos para a saúde, em detrimento dos briquetes de carvão. Para além disso, devem grelhar ao ar livre ou num local bem ventilado.

Inês Barbosa/MS

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