Os telhados da vida…
Olá, bom dia!
Mais uma rodada, mais uma semana e vários desafios. Cá estamos. Votos antecipados de uma excelente sexta-feira. Espero-vos bem e confortáveis em vossos lares e cantinhos por vós conquistados com muita dificuldade. A segurar na proa das nossas naus o mais tempo possível, sem as deixar cair.
Tudo muito certo, mas passa pela sua mente o que acontece quando essa proteção, que é o nosso lar, se nos escapa? Nem queremos imaginar, certo? E será que os refugiados que chegam ao nosso país e até nos veem como um lugar acolhedor e seguro, já alguma vez sentiram essa segurança antes de cá chegarem? Creio que sim, até que o próprio homem inventasse mais guerras, mais tumultos e mais atritos. Quiçá estes homens, mulheres e crianças já não andassem aos “pontapés”, de país em país, há algum tempo, se a guerra e desumanidade não existisse no seu país de origem.
Onde param, afinal, os tão cobiçados “Direitos Humanos“ e o que são realmente?
Os direitos humanos são normas que reconhecem e protegem a dignidade de todos os seres humanos. Os direitos humanos regem o modo como os seres humanos, individualmente, vivem em sociedade e entre si, bem como sua relação com o Estado e as obrigações que o Estado tem em relação a eles.
No papel, certo? Que bonito. Frases e textos. Artigos, decretos de lei e na verdadeira realidade?
Toronto está um caos. Tendas espalhadas por tantos lugares. Pessoas sem as mínimas condições. Nos governos são aceites e abrimos as portas a estas pessoas, já tão magoadas pela vida e pelo sistema, para depois não ter como as continuar a orientar e apoiar?
Onde vamos parar com este tema? Soluções exigem-se! Aos governantes que elegemos e que em tempo de campanha prometem mundos e fundos e que depois na prática é o que se vê, literalmente, porque a desgraça humana está mesmo à vista de todos nós que circulamos nas ruas de Toronto e outras cidades do Canadá. Depois das promessas e depois de conseguirem o poder, rapidamente percebemos que, por exemplo, a questão da habitação é sempre um grande foco… de ilusão.
Basta! Um grande basta! Não vamos denegrir mais uma cidade num país que demorou anos a construir e continua em construção. E o mais triste disto tudo é que o nosso grande país está, cada vez mais, sem identidade e se está a tornar numa anedota a nível mundial.
Acordar para a vida. Acordar. Mais não digo.
Às 6 da tarde, horas de Toronto, acompanhe Vince Nigro em mais um Roundtable onde a falar é que a gente se entende.
Até já,
Cristina
Cristina DaCosta/MS
Redes Sociais - Comentários