O mundo em guerra

Cá estamos com mais uma semana e mais um mês prestes a terminar. E realmente os eventos são tantos que nem damos conta da correria do tempo. Somos meros grãos de areia que nos movimentamos de um lado para o outro nesta azáfama diária…

Parece que o mundo está do avesso. Como se já não bastasse a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o monstro árabe despertou de um sono semi-profundo. Mais chacina, mais sangue e muita destruição. E para quê? Se na Rússia e na Ucrânia há uma sede de satisfazer o ego, ou provar quem é o elo mais forte, no Médio Oriente a sede do poder, através da religião, é ainda mais doentia, se pudermos comparar.

Há muito que se lhe diga sobre este conflito sangrento onde os inocentes são usados como escudos humanos. Vidas destruídas. Cidades inteiras em escombros. Época de trevas e de um momento para o outro. Quem dá o direito a estes palhaços doentes de destruírem o que a ninguém pertence.

A “Terra” nossa. Não é de ninguém. Morremos e fica. Somos hóspedes enquanto passamos por cá. Estes líderes não entendem que o ódio não cura?

Vou passar os olhos por cima de alguns factos históricos para tentar, também eu, me inteirar mais a fundo.
A 15 de maio de 1948, o Estado de Israel foi criado sem uma solução pacífica com os árabes. Os palestinos opuseram-se à criação por considerarem que a terra havia sido roubada e receberam apoio dos países árabes da região na altura.

A guerra entre Israel e o Hamas coincidiu com o avanço de negociações para o reconhecimento de Israel pela Arábia Saudita como um estado autónomo e independente. O acordo, apoiado pelos Estados Unidos, é desfavorável ao Irão uma potência nuclear que não reconhece Israel como país.

E assim continua a discórdia.

De que lado está a razão? Ou será que algum dos dois está certo?

Ataques simultâneos que não veem fim a vista. Os Estados Unidos sempre a apoiar a posição de Israel. Claro que também e sempre com interesses político-económicos à mistura. A ver o efeito que vai surtir a visita de Joe Biden esta semana a Israel.

O mundo deveras triste e “desarrumado”. Enquanto sociedade democrática, nós por estas paragens ainda vamos tendo algum “sossego”, mas e até quando? Desde o início do conflito já vi mais policiamento em Toronto do que nos últimos 5 anos. A ver onde vamos parar nós também.

Pandemia. Guerras. Destruição.

Assim estamos nós.

Rezando e pedindo por dias mais tranquilos. Paz a estes povos que se odeiam sem necessidade. Há espaço para todos.

Falaremos mais sobre este tema logo às 6 horas da tarde em mais um Roundtable, onde a “falar é que a vente se entende”.

Fiquem bem e em paz.

Até já,

Cristina DaCosta/MS