Sábado, dia 11 de janeiro, organizou-se mais um evento para angariação de fundos a reverter para a Eva. Depois de já ter estado presente em alguns eventos de angariação para este fim, fiz questão de mais uma vez estar presente. Ouvi e verifiquei o sofrimento dos pais da Eva que ainda não os tinha ouvido. Não é fácil para eles, na situação que se encontram – nota-se aflição para salvar a vida da filha, uma criança que tem tudo pela frente. Ao ouvir as palavras da mãe qualquer pessoa fica emocionada e sem ter resposta ou qualquer capacidade para apresentar alternativa para se resolver o caso, nem para onde se virar. Eu espero que o valor necessário para o tratamento seja conseguido.
Não compreendo a razão de neste país, que faz parte do G8 e várias vezes fica nos primeiros lugares como o país com melhor qualidade de vida, não ser autorizado o medicamento. Não percebo a razão mas também não me dei ao cuidado de me informar sobre o assunto, mas faz-me confusão como a muitos de vocês faz de certeza. É inaceitável e uma falta de respeito e tudo não passa de negócio. Eu agora pergunto: onde está a classe política nestas alturas que tanto defendem o bem estar do cidadão em geral? Enviam resultados como que seja um país com um sistema de saúde dos melhores do mundo e, no entanto, um medicamento que está a fazer falta a mais que uma criança na nossa (comunidade e outras que não temos não tem conhecimento), não está autorizado! Faz ou não faz confusão? Eu percebo que há regras mas ao ponto de… sem comentários.
Dizia o pai da Eva que lutavam para que um dia seja suportado pelo Governo não só para a filha mas também para os que precisam e outros que possam vir a precisar. Boas e bonitas palavras. Será que a classe governativa ouve coisas como estas com atenção? O futuro o dirá. Vamos continuar a ajudar e a incentivar os nossos amigos para que seja possível salvar esta criança e outras. Como o pai da Eva disse, ela (a Eva), um dia vai agradecer. Eu tenho a certeza que todas as crianças o vão fazer, por isso vale a pena continuar a lutar.
A comunidade aderiu em grande como já o tinha feito no passado recente, com muita força e provou que é em causas como esta que se deve fazer um esforço acrescido – todos participavam e incentivavam em grupos para angariar o mais possível. Foi bonito e é de louvar a atitude de certas pessoas a desafiarem outros a puxar pela carteira, são coisas assim que demonstram que afinal a comunidade está atenta e sabe como e para o que se deve ajudar. Parabéns a todos pelo esforço que se tem feito em prol da Eva e de outras crianças que se encontram na mesma situação. Fala-se na Eva porque têm sido mais agressivos com o problema e daí o nome da Eva ser mais badalado. Não podemos esquecer que é através das ações positivas e da ajuda ao próximo que podemos reparar erros do passado – a boa fé do saber escutar e depois ser ouvido, o ato de se doar significa ajudar o próximo, fazer outros felizes de alguma forma. O mais simples que seja sua ação pode tornar-se num alívio para muitos, por isso não deixe para amanhã. Faça o seu donativo e ajude na luta para se conseguir que o medicamento seja autorizado neste país.
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