Augusto Bandeira

Surpresas… nunca vem só uma

Greenbelt

marcelo augusto

O nosso Presidente para espanto de muitos discursou em ucraniano.
O líder do Grupo Wagner de mercenários russos, passou de protagonista da guerra na Ucrânia a inimigo declarado de Vladimir Putin.

Eis dois acontecimentos ocorridos em dias diferentes, em países que estão de costas voltadas e em guerra, que continuo a dizer não faz sentido.

Em relação ao nosso Presidente, estou cada vez mais admirado e, ao mesmo tempo, feliz de saber as capacidades dele. Tem sido um saco de surpresas, para mim. No entanto, na sua visita à Ucrânia sem dúvida que foi uma surpresa para todos, desde convidados, militares e até o próprio Presidente da Ucrânia, quando o nosso chefe de Estado fez a sua intervenção, de pouco mais de um minuto, em ucraniano, tendo sido aplaudido por várias vezes. Parabéns ao nosso Presidente!

Além de deixar vários elogios ao Presidente Zelensky e a todos os ucranianos, por tudo o que estão a passar e pela forma como estão a gerir a guerra provocada com a invasão da Rússia, o Presidente foi direto e firme no assunto: defendeu que não há um duplo jogo na posição de Portugal quanto à integração da Ucrânia na União Europeia, palavras mais fortes usou ao dizer, em tom de quase recado para dentro da União Europeia, que tem de se preparar para esse momento. Na minha opinião, a adesão da Ucrânia é um assunto importante e que, segundo entendidos, só vai beneficiar e enriquecer a União Europeia. O Presidente Marcelo foi bem claro ao afirmar que Portugal apoia desde o primeiro momento. Na minha opinião e, depois de ouvir as palavras vindas do Presidente Marcelo e sendo ele chefe de Estado, não há ninguém acima dele que possa dizer outra coisa ou contrariá-lo nesta matéria. É quase como dizer, já disse e está dito! Nesse sentido, o objetivo de Portugal é ver a Ucrânia na União Europeia, sem dúvida que será um caminho que envolve duas partes, os países aliados e a Ucrânia, e que vai levar muito tempo a se tornar uma realidade.

Em dias diferentes, mas este na Rússia, acontece um acidente misterioso para muitos líderes mundiais, e que ainda continua a ser para alguns – muitos são os que acreditam que houve mão assassina no acidente. Estou a falar da queda do avião onde se encontrava Prigozhin, o líder do Grupo Wagner, uma organização militar de origem russa que tem fortes ligações ao Governo russo. É uma empresa militar privada, cujo dono era um aliado de Putin, que a certa altura passou a recrutar prisioneiros para lutarem na Ucrânia e em várias regiões pelo mundo. É tipo uma máquina preparada para a guerra, o principal operador e financiador do grupo era Prigozhin, homem de muita confiança pessoal de Putin, até há algum tempo se ter tornado seu inimigo. Por isso, o acidente para muitos vai ser sempre misterioso, é quase como dizer, que dentro da Rússia com ele muitos, contra ele poucos! Depois acontecem acidentes misteriosos sobre os quais nunca se vai descobrir ao certo o que aconteceu, só se vai ficar a saber que 10 pessoas morreram e um deles era Prigozhin. Foi confirmada a morte deste pelo comité de investigação, depois dos testes feitos.

Mais uma vez a culpa vai morrer solteira, estou a ver alguém a inventar uma avaria no aparelho, porque o Kremlin já veio a público negar qualquer culpa no desastre, porque claro ninguém vai conseguir descobrir o que se passou na verdade.

Que assim seja, se eles assim gostam, isto mostra que nos países de ditadura ninguém pode ir contra os governantes e quando se vai, acontecem acidentes misteriosos, ou as pessoas desaparecem sem deixar rastos.
Viva a democracia, bom fim de semana.

Augusto Bandeira

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