Shakira vai ser julgada por fraude fiscal e arrisca prisão
Um tribunal espanhol ordenou que a superestrela musical colombiana Shakira seja julgada sob a acusação de não-pagamento fraudulento de 14 milhões de euros em impostos.
Os procuradores de Barcelona revelaram, em julho, que pretendiam uma pena de prisão de mais de oito anos para a cantora e uma multa de quase 24 milhões de euros, depois de Shakira ter rejeitado um acordo sobre acusações de evasão fiscal.
A procuradoria acusa a colombiana de defraudar a administração fiscal espanhola em 14,5 milhões de euros, respeitantes a rendimentos auferidos entre 2012 e 2014. A 19 de setembro, um tribunal de Barcelona ordenou que a cantora fosse julgada por seis alegados crimes fiscais, de acordo com uma decisão do tribunal tornada pública na terça-feira.
Segundo a acusação, Shakira mudou-se para Espanha em 2011, quando a sua relação com o defesa do FC Barcelona Gerard Piqué se tornou pública, mas manteve a residência fiscal oficial nas Bahamas até 2015. O casal, que tem dois filhos, anunciou a sua separação em junho.
Até ao momento, Shakira negou repetidamente qualquer delito e afirmou não dever nada ao fisco espanhol. “Estou confiante que tenho provas suficientes para apoiar o meu caso e que a justiça prevalecerá a meu favor”, disse Shakira, numa entrevista publicada na semana passada na revista “Elle”.
“Enquanto eu e Gerard namorávamos, estava numa digressão mundial. Passei mais de 240 dias fora de Espanha, pelo que não havia maneira de me qualificar como residente. As autoridades fiscais espanholas viram que eu namorava com um cidadão espanhol e começaram a salivar. É evidente que queriam ir atrás desse dinheiro”, explicou.
O caso centra-se no local onde Shakira viveu durante o período 2012-14.
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