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Bielorrússia avisa que usará armas nucleares russas em caso de ataque

The Supreme State Council of the Union State of Russia and Belarus
epa10561672 Belarusian President Alexander Lukashenko attends a meeting of the Supreme State Council of the Union State of Russia and Belarus at the Kremlin in Moscow, Russia, 06 April 2023. Putin supported the proposal of the Belarusian leader Lukashenko to extend the previous agreements in the field of security. On 25 March, the Russian president issued new threats against Western countries supporting Ukraine, announcing an agreement with the Belarusian ruler to deploy tactical nuclear weapons in the country. EPA/PAVEL BYRKIN/SPUTNIK/KREMLIN POOL MANDATORY CREDIT

 

A Bielorrússia usará as armas nucleares colocadas pela Rússia no país se for atacada, advertiu esta terça-feira o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.

“Deus não permita que eu tenha de tomar a decisão de usar essas armas. Mas não hesitarei se formos atacados”, afirmou Lukashenko durante uma visita à região de Minsk, citado pela agência bielorrussa Belta.

Lukashenko, principal aliado de Moscovo na guerra contra a Ucrânia, afirmou que as armas nucleares russas que em breve serão estacionadas na Bielorrússia são necessárias “para que nem um único pé bastardo volte a pisar o solo bielorrusso”.

Se a Bielorrússia for atacada, “a resposta será imediata”, afirmou Lukashenko, segundo a agência espanhola EFE.

Lukashenko considerou ser “pouco provável que alguém queira declarar guerra a um país que possui armas” nucleares.

“São as armas das superpotências”, acrescentou.

Na semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a instalação de armas nucleares táticas no território da vizinha Bielorrússia a partir de 08 de julho.

A transferência das armas tinha sido alvo de um acordo entre Moscovo e Minsk em março.

A Rússia invadiu a Ucrânia para “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho, de acordo com os objetivos anunciados por Putin no dia do início da operação, em 24 de fevereiro de 2022.

O conflito mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.

A Ucrânia tem contado com o apoio de aliados ocidentais, que fornecem armamento a Kiev para combater as tropas russas.

O Ocidente também tem imposto sanções económicas à Rússia para tentar diminuir a sua capacidade de financiar o esforço de guerra.

No final de setembro, Putin decretou a anexação das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia ao território da Federação Russa, depois de ter feito o mesmo à Crimeia, em 2014.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas.

Kiev exigiu a retirada russa do território da Ucrânia como uma das pré-condições para eventuais conversações de paz, mas Moscovo respondeu que os ucranianos têm de se conformar com a nova realidade.

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