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Autarquia de Toronto dá conselhos para enfrentar inundações

“Algumas áreas foram mal planeadas”, Ana Bailão, vice-presidente da Câmara de Toronto

 

Com as alterações climatéricas que têm feito manchetes um pouco por todo o mundo, Toronto tem enfrentado tempestades mais severas e mais chuva tem caído num curto período de tempo em determinadas áreas. Estas alterações provocam uma maior pressão sobre os esgotos e os sistemas de drenagem urbanos e por vezes resultam em inundações, sobretudo das caves.

Recentemente alguns portugueses que vivem em Toronto foram surpreendidos com inundações, uma realidade que obrigou Ana Bailão, vereadora do bairro 18 de Davenport e vice-presidente da Câmara de Toronto, a tomar medidas. “Escrevi ao responsável pela gestão do departamento da água em Toronto para alertar para os problemas que os nossos residentes enfrentam ao nível das inundações e pedi para que esta área fosse prioritária”, disse ao nosso jornal.

Para a luso-canadiana a cidade tem que tomar medidas para prevenir estes episódios que se registaram há pouco tempo em vários pontos da cidade, inclusive na sua própria casa.  “No dia 7 de agosto fomos surpreendidos com uma chuva torrencial que provocou várias inundações e que condicionou a circulação de transportes. A nossa cidade já não é recente e está a crescer a um grande ritmo. Precisamos de investir na requalificação das canalizações”, disse Ana Bailão à “Camões em Toronto”.

Alguns apartamentos na baixa de Toronto ficaram com os corredores completamente inundados e na hora de fazer uma reclamação à cidade é importante seguir vários passos. “Têm que reportar a inundação aos 311 e à seguradora o mais rápido possível. Depois devem tirar fotografias dos estragos, fazer um inventário dos bens que ficaram estragados e guardar todos os recibos”, explicou Bailão.

A cidade disponibiliza um apoio de $3. 400 por propriedade para introduzir dispositivos que ajudem a evitar as inundações. Da lista constam válvulas de contenção, bombas de depósito, separação e fecho da galeria de águas pluviais ou conexão externa da telha.

A luso-canadiana sublinha ainda que é importante repensar a cidade, sobretudo em algumas áreas. “Algumas áreas foram mal planeadas. Iniciámos um programa de proteção contra inundações em caves, fizemos melhorias no sistema de esgoto e nas rotas de drenagem terrestres. No meu bairro fizemos um estudo ambiental que vai avaliar o sistema de esgoto e áreas acima do solo”, informou.

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