“A Federação Portuguesa de Ciclismo confirma que foi hoje notificada pela União Ciclista Internacional (UCI) de que esta entidade decidiu retirar a licença desportiva à equipa continental W52-F. C. Porto, na sequência da informação recebida pela UCI sobre o processo que decorre na Autoridade Antidopagem de Portugal. A decisão entra imediatamente em vigor, pelo que a equipa está impedida de voltar a competir”, pode ler-se no comunicado entretanto emitido pela Federação Portuguesa de Ciclismo.
A 15 de julho, oito ciclistas e dois elementos do staff da W52-F. C. Porto foram suspensos preventivamente pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) no âmbito da operação “Prova Limpa”.
No dia seguinte, a identidade de seis desses ciclistas foi conhecida quando os mesmos foram impedidos de alinhar na terceira etapa do Grande Prémio Douro Internacional, que acabou por ser conquistado por José Neves, o único representante da equipa que continuou em prova.
Foram afastados Ricardo Vilela e José Gonçalves, além de quatro antigos vencedores da Volta a Portugal: João Rodrigues (2019), Rui Vinhas (2016), Ricardo Mestre (2011) e Joni Brandão, que herdou a vitória na edição de 2018 depois da desclassificação, por doping, do também dragão Raúl Alarcón .
Na sexta-feira, a organização da Volta a Portugal confirmou a presença da equipa na 83.ª edição da prova, que decorre entre 4 e 15 de agosto, entre Lisboa e Gaia, com o diretor, Joaquim Gomes, a argumentar que a equipa não está suspensa e que poderia participar com outros corredores contratados na janela de novas inscrições, que abre a 1 de agosto.
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