Futebol

Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico do Benfica, condenado a pena suspensa

Julgamento do processo E-toupeira
O ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves, um dos arguidos no processo e-Toupeira, à saida do Juízo Central Criminal de Lisboa, após ter sido adiada a leitura de sentença do caso E-toupeira, Campus de Jurtiça, Lisboa, 25 janeiro 2023. ANDRÉ KOSTERS/LUSA

 

O ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves foi, esta quarta-feira, condenado a pena suspensa, no âmbito do processo judicial “e-Toupeira”.

Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico da SAD do Benfica, e o funcionário judicial José Augusto Silva foram esta quarta-feira condenados a penas suspensas, respetivamente de dois anos e meio e cinco anos de prisão, no âmbito do processo “e-Toupeira”, confirmou o JN. O terceiro arguido do processo, Júlio Loureiro, também foi absolvido.

O antigo assessor do Benfica está acusado de ter subornado os outros arguidos no caso para espiar casos a correr na Justiça, num caso que remonta a 2018.

O advogado Tiago Rodrigues Bastos confirmou a condenação, salientando que o tribunal apenas validou a acusação do crime de corrupção entre os 50 crimes que eram imputados a Paulo Gonçalves. “Foi uma surpresa a condenação pelo crime de corrupção, dada a inexistência de qualquer prova da prática deste crime, pelo que iremos recorrer”, afirmou, em declarações à agência Lusa.

O acórdão não foi sujeito a leitura no Juízo Central Criminal de Lisboa, depois de cinco adiamentos, os dois últimos devido a greves dos funcionários judiciais.

Paulo Gonçalves estava acusado de seis crimes de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, em coautoria, além de um crime de corrupção ativa, dois de acesso indevido e dois de violação do dever de sigilo. José Augusto Silva respondia por um crime de corrupção passiva, seis de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, 28 de acesso ilegítimo e um de peculato. Júlio Loureiro estava acusado de um crime de corrupção passiva.

Redes Sociais - Comentários

Artigos relacionados

Back to top button

 

O Facebook/Instagram bloqueou os orgão de comunicação social no Canadá.

Quer receber a edição semanal e as newsletters editoriais no seu e-mail?

 

Mais próximo. Mais dinâmico. Mais atual.
www.mileniostadium.com
O mesmo de sempre, mas melhor!

 

SUBSCREVER