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Madureira pode passar para prisão domiciliária mas longe do Porto

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Juiz de instrução criminal deixou abertura para que medidas de coação aplicadas aos dois presos fossem revistas mediante relatórios das autoridades.

O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) deixou aberta essa possibilidade. Fernando Madureira poderá deixar a cadeia anexa à Polícia Judiciária do Porto para beneficiar da prisão domiciliária. Porém, esta residência nunca poderá ser na zona do Grande Porto.

De acordo com informações recolhidas pelo JN, foi na quarta-feira, depois de ter divulgado as medidas de coação aos advogados de defesa, que o juiz Pedro Miguel Vieira admitiu uma alteração das medidas de coação dos dois arguidos da Operação Pretoriano, colocados em prisão preventiva.
Caso os relatórios das autoridades fossem favoráveis, Fernando Madureira e Hugo Carneiro poderiam passar à reclusão domiciliária, com a ressalva de terem de encontrar uma morada que não fosse próxima do Porto.

Essa alteração não poderá acontecer já nas próximas semanas, uma vez que depende da produção de relatórios. E não será decidida pelo juiz Pedro Miguel Vieira, que estava de turno aquando das detenções dos arguidos. E, tendo em conta que a Operação Pretoriano pretendeu afastar qualquer tipo de clima de intimidação durante o processo eleitoral do F. C. Porto, é de prever que as autoridades não tomem decisões antes das eleições, em abril.

Para haver uma alteração das medidas de coação, os advogados de defesa de Madureira e de Hugo “Polaco” também podem recorrer para o Tribunal da Relação do Porto, o que, normalmente, demora meses. Até haver uma decisão, quer o TIC quer da Relação, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais prevê manter o líder da claque dos Super Dragões na cadeia anexa à PJ e “Polaco” em Custoias. Só se surgir um problema de segurança é que os arguidos poderão ser transferidos para outros estabelecimentos prisionais.

Estes dois detidos são suspeitos de terem planeado um clima de intimidação para forçar a aprovação de novos estatutos na assembleia geral extraordinária de 13 de novembro passado.

Bilhética

“Era propósito dos visados manter o seu status quo, sem perdas de regalias”, garante o Ministério Público, para o qual os arguidos “veriam garantidos os seus ganhos tirados da bilhética para os jogos de futebol, conduta já conhecida e bastante noticiada”.

Sandra Madureira, a mulher do líder dos Super Dragões também foi detida na operação da PSP. Ficou em liberdade por decisão do juiz, mas com a proibição de frequentar estádios ou instalações da claque. Ficou igualmente de se apresentar três vezes por semana numa esquadra da PSP, onde também tem de ir sempre que haja jogos do F.C. Porto. Essa medida de coação também foi aplicada a outros cinco arguidos.

Vítor “Catão”, o conhecido adepto portista, foi para o Estabelecimento Prisional de Aveiro, onde ficou a aguardar por condições para passar a prisão domiciliária com vigilância eletrónica.

JN/MS

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