Roman Abramovich e mais seis oligarcas russos vão ficar com os bens congelados pelo governo britânico. A medida faz parte do agravamento das sanções que inclui a proibição de viajar.
O Reino Unido tomou posse administrativa do clube de futebol inglês Chelsea na sequência do congelamento de bens de Roman Abramovich, anunciou o governo britânico esta manhã de quinta-feira. A venda do clube, anunciada na passada semana, fica assim suspensa.
Além do congelamento de bens, o dono do Chelsea e os outros magnatas ficam proibidos de viajar. “Não pode haver portos seguros para quem apoiou a invasão”, explicou Boris Johnson, primeiro-ministro britânico.
“As sanções de hoje são o último passo no apoio incondicional do Reino Unido ao povo ucraniano. Vamos ser implacáveis na perseguição daqueles que permitem a morte de civis, a destruição de hospitais e a ocupação ilegal de aliados soberanos”, prometeu o primeiro-ministro britânico.
Há muito que a pressão pública britânica pedia sanções para Roman Abramovich que, após a guerra, anunciou a “difícil decisão” de vender o Chelsea, negócio que agora não poderá ser concretizado.
Chelsea proibido de vender bilhetes e merchandising
O governo adiantou que irá emitir uma licença especial para que o clube continue a competir e que os trabalhadores continuem a receber os seus salários. Os detentores de lugares anuais poderão continuar a assistir aos jogos mas o clube fica proibido de vender mais bilhetes. A loja de merchandising do clube também fica fechada.
O russo, que recentemente também obteve nacionalidade portuguesa, nega ter laços próximos com Vladimir Putin. Porém, o governo britânico frisa que Abramovich é “um dos poucos oligarcas dos anos 90 que continua a manter proeminência no regime de Putin”.
Tem uma fortuna estimada de 11 mil milhões de euros.
JN/MS
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