BlogMúsica

2022, o ano em que Anitta tomou o mundo de assalto

milenio stadium - anitta

 

Depois de levar o single ‘Envolver’ à liderança do top do Spotify das canções mais ouvidas no mundo inteiro, Anitta acaba de editar o seu novo álbum, “Versions of Me”, no momento em que se prepara para atuar no grande festival norte-americano Coachella e a poucos meses do regresso (em dose dupla) a Portugal. Aos 29 anos, Larissa de Macedo Machado já não é só a maior estrela da música do Brasil. Esta semana, a norte-americana “Rolling Stone” titula com clareza: “Como Anitta está a fazer com que o mundo inteiro se apaixone por ela”.

A artista brasileira Anitta acaba de editar “Versions of Me”, o seu novo álbum de estúdio. O sucessor de “Kisses”, de 2019, inclui os singles já conhecidos ‘Me Gusta’, com Cardi B e Myke Towers, ‘Boys Don’t Cry’ e ‘Girl From Rio’, mas integra também a canção que está a torná-la uma estrela à escala global. ‘Envolver’, cantada em espanhol, subiu recentemente à liderança do top do Spotify de canções mais ouvidas em todo o mundo (mais de 145 milhões de audições, até ao momento) – transformando assim Anitta na primeira artista brasileira a conquistar esse feito –, o vídeo já foi visto quase 130 milhões de vezes na plataforma de vídeos YouTube (mais 27 milhões do vídeo da remistura com o cantor de reggaeton Justin Quiles) e tornou-se um sucesso na rede social TikTok, inspirando milhões de vídeos criados por fãs.

 

O disco conta ainda com colaborações de Ty Dolla $ign em ‘Gimme Your Number’ (uma releitura da canção popular mexicana ‘La Bamba’, mais conhecida na voz de Los Lobos), de Khalid em ‘Ur Baby’, de Saweetie em ‘Faking Love’ e do falecido cantor brasileiro Mr. Catra em ‘Que Rabão’. Com canções em português, inglês e espanhol, “Versions of Me” é o quinto álbum de originais de Anitta e conta com produção de Ryan Tedder, líder dos OneRepublic que já trabalhou em álbuns de Adele, U2, Beyoncé ou Maroon 5. Recorde-se que antes deste novo disco, a artista brasileira já tinha começado a preparar uma investida fora do seu país com canções assinadas a meias com J Balvin, The Black Eyed Peas, Maluma, Snoop Dogg, Alesso ou Major Lazer.

No concorrido mercado norte-americano, a cantora começa também a dar cartas, tendo levado ‘Envolver’ ao 70º lugar da tabela de singles e estando neste momento a preparar-se para subir por duas vezes ao palco principal do popular festival de Coachella, na Califórnia – atua nos dias 16 e 23 de abril, partilhando o cartaz com nomes como Billie Eilish, Megan Thee Stallion, Stromae ou Disclosure. Estes concertos antecedem o regresso a solo nacional, tendo atuações marcadas no Rock in Rio-Lisboa a 26 de junho e no MEO Marés Vivas a 17 de julho. Recorde-se que esta será a segunda vez de Anitta no Parque da Bela Vista, tendo atuado na edição de 2018 do festival. O mais recente concerto em solo nacional aconteceu no MEO Sudoeste, em agosto de 2019.

 

 

Numa entrevista publicada esta semana na revista “Rolling Stone” dos Estados Unidos, com o título “Como Anitta está a fazer com o mundo inteiro se apaixone por ela”, a cantora falou sobre o sucesso de ‘Envolver’ no top global do Spotify: “O meu telemóvel pegou fogo. Está em todos os jornais, nos noticiários de televisão, em todo o lado. O meu país literalmente parou”. Anitta assume também que o seu “plano” para conquistar o mundo começou com “Kisses”, o disco anterior, que assume ter sido feito como forma de tentar encontrar uma equipa que apostasse nela fora das fronteiras brasileiras. “Não tinha uma editora internacional. Não tinha management. Não tinha nada”, diz, “fiz literalmente esse disco para mostrar às pessoas: ‘Olá, isto é o que eu consigo fazer. Podem juntar-se a mim? Podem, por favor, acreditar no meu sonho e no meu futuro?’”.

 

Capa de "Versions of Me", de Anitta

Capa de “Versions of Me”, de Anitta

 

Sobre “Versions of Me”, a artista assume, nessa mesma entrevista, que é uma forma de mostrar todas as suas personalidades. “Sinto que sou uma pessoa com muitas personalidades. Todos os meus amigos dizem que esperam 15 minutos depois de eu acordar para descobrir qual delas está a controlar… Se quero ser sexy, se quero ser romântica, se quero ser fofinha ou ousada ou desportiva. Acontece o mesmo com a minha música”. Diz, ainda, ter feito este disco a pensar em si própria: “Detesto criar expectativas, porque tenho sempre medo de que as coisas não vão ao encontro daquilo que eu queria que acontecesse. Portanto, não penso sobre isso. Se gosto, está bom. Não preciso que mais ninguém goste”.

Redes Sociais - Comentários

Artigos relacionados

Back to top button

 

O Facebook/Instagram bloqueou os orgão de comunicação social no Canadá.

Quer receber a edição semanal e as newsletters editoriais no seu e-mail?

 

Mais próximo. Mais dinâmico. Mais atual.
www.mileniostadium.com
O mesmo de sempre, mas melhor!

 

SUBSCREVER