Saúde & Bem-estar

GYROTONIC

 

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A eterna luta de saber que devemos praticar exercício físico, pela nossa saúde mental e física, mas ao mesmo tempo olharmos para o sofá e até o conseguirmos ouvir a “gritar” por nós… Acreditem, eu também sei bem o que isso é! Mas o que muitas vezes nos leva a nem sequer chegar a ter vontade de ir treinar é o facto de associarmos quase de imediato exercício físico a atividades como corrida, crossfit, musculação ou até mesmo desportos de equipa… e não tem que ser assim! Existe uma série de modalidades que provavelmente ainda não conhecem e que se calhar deviam – e uma delas é o gyrotonic!

Madonna, Lady Gaga, Kelly Slater, Shaquille O’Neal, Gwyneth Paltrow ou Naomi Campbell são apenas alguns nomes que já se renderam às maravilhas deste método de treino. Ficaram curiosos? Hoje vou explicar-vos tudo sobre ele!

ONDE E COMO SURGIU

O gyrotonic surgiu em 1985, numa altura em que a gyrokinesis começou a ser divulgada pelo bailarino clássico Juliu Horvarth, em Nova Iorque – originalmente conhecida como “yoga para bailarinos”, a gyrokinesis é um sistema de movimentação que tem como objetivo trabalhar o corpo enquanto um todo, dando ênfase aos movimentos naturais da nossa coluna. Este tipo de exercício ganhou um grande número de apoiantes já que não possui qualquer restrição de idade ou condicionamento físico.

EM QUE CONSISTE

Assim, a grande diferença entre o gyrotonic e a gyrokinesis reside no facto de que no primeiro se recorre sempre ao uso de máquinas – que foram desenhadas com base nos movimentos do corpo e que combinam movimentos de natação, ginástica, ioga, dança e tai-chi -, enquanto que o segundo se foca mais em movimentos individuais.
Os benefícios associados à prática do gyrotonic são vários: para além de promover o bem-estar, esta modalidade melhora a longevidade e ainda nos ajuda a ter uma maior e melhor noção do corpo no espaço.

Todos os exercícios – que incluem movimentos circulares, de rotação e torção – são adaptados às necessidades e capacidades de cada pessoa, sendo que podem executá-los para aliviar dores e tensões musculares, melhorar a postura ou até aumentar a performance. Mas não ficamos por aqui: o gyrotonic é também excelente para refinar movimentos, aliviar o stress e esquecer a correria do dia a dia – tudo isto explica o sucesso que tem feito entre celebridades, artistas, modelos, dançarinos e atletas de alta competição.

De facto o gyrotonic não foi concebido com o intuito de fazer emagrecer, mas acaba por conseguir tonificar e dar formas mais elegantes ao nosso corpo: e muitas vezes isso passa simplesmente por adotarmos uma postura correta!

AS DIFERENÇAS ENTRE O PILATES, A GYROKINESIS E O GYROTONIC

A prática de todas estas modalidades é, na realidade, bastante vantajosa para pessoas de todas as idades, peso e com muito, pouco ou nenhum nível de experiência, já que são altamente personalizáveis e. assim, apropriados para qualquer situação. Tanto o pilates como a gyrokinesis e o gyrotonic foram concebidos para alongar os músculos e fortalecer o corpo… mas também existem algumas diferenças importantes!

Uma das principais é o facto de no pilates existir uma tendência para movimentos mais lineares e bidimensionais – um tipo de trabalho mais tradicional que permite um exercício com controlo focalizado, com o objetivo de isolar áreas específicas do corpo. Já no gyrotonic e na gyrokinesis os exercícios são tridimensionais e assim trabalham o corpo todo e em todos os planos.

Existe ainda a questão dos aparelhos utilizados no pilates serem compostos por molas, onde se trabalha constantemente numa direção – por outro lado, no principal equipamento usado no gyrotonic a torre é composta por um sistema de roldanas com pesos e pratos giratórios, que dão não só apoio como também resistência e oferecem a possibilidade de explorar as diversas partes do nosso corpo.

Também há que falar da respiração: no gyrotonic a respiração é mais intensa e é feita com recurso a diferentes padrões, com o objetivo de mover a coluna e desintoxicar o sistema. Já no método pilates a respiração é vista como facilitadora ou desafiadora do movimento.

Inês Barbosa/MS

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